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Projeto de vagão exclusivo para mulheres, vetado por Alckmin, ainda gera polêmica entre passageiros

Usuários do Metrô e da CPTM estão divididos sobre a eficácia da iniciativa

São Paulo|Do R7

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Após o governador de São Paulo vetar a proposta do vagão exclusivo para mulheres no trem e no metrô, o R7 foi ouvir a opinião dos usuários do transporte público sobre o Vagão Rosa. Geraldo Alckmin chamou a iniciativa de "louvável", mas disse que "na prática não nos parece ser o caminho adequado". Entre os passageiros, o tema ainda é polêmico. Há quem defenda a ideia como solução para evitar o assédio sexual, mas muita gente questiona a eficácia da proposta. Do R7*
O projeto de lei tentava evitar o assédio sexual sofrido pelas mulheres durante as viagens e inibir a ação dos chamados “encoxadores” nos trens e no metrô. Para isso, as composições deveriam ter um vagão exclusivo para o público feminino durante o horário de pico. Em março deste ano, antes de serem tiradas do ar, algumas páginas no Facebook exibiam e enalteciam os assédios no transporte público
O casal João Alves e Rosana Alves acha que o Vagão Rosa deveria ter sido implementado em São Paulo. João acredita que as mulheres ficariam mais protegidas. — Porém, eu não me separaria da minha mulher se estivesse com ela só para ela ir no Vagão Rosa
A passageira Tânia Pereira, de 29 anos, ainda tem dúvidas se a proposta seria eficiente contra o assédio. Segundo ela, ainda corria o risco de as passageiras que entrarem em outros vagões ficarem ainda mais expostas. — Ia depender das pessoas. Eu acho interessante a ideia, mas se eu estiver atrasada e precisar entrar em outro vagão? Como fica?
A auxiliar de conferência, Andreia Rabelo, de 33 anos, explicou que gosta do projeto na teoria, mas também questiona se ele daria certo de verdade.  — Acho que seria válida a tentativa do vagão. Porém, eu acho que não funcionaria, o metrô não tem estrutura para comportar todas as mulheres lá
Jefferson Della Ripa, de 23 anos, trabalha como técnico de informática e admite que não conhecia o projeto do vagão destinado somente às mulheres. Mas, segundo ele, a proposta só daria certo com um empenho das próprias passageiras em vetar a entrada dos homens. — Ia depender muito das pessoas que estivessem no vagão
A camareira Josefa Paulina, de 47 anos, que utiliza a linha vermelha diariamente, defendeu o veto ao vagão. Segundo ela, as mulheres não se comportam. — Acho que as mulheres são as culpadas. Usam roupas curtas, aí chamam a intenção dos homens que vão olhar mesmo. *Com informações do estagiário Gilmar Junior

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Após o governador de São Paulo vetar a proposta do vagão exclusivo para mulheres no trem e no metrô, o R7 foi ouvir a opinião dos usuários do transporte público sobre o Vagão Rosa. Geraldo Alckmin chamou a iniciativa de "louvável", mas disse que "na prática não nos parece ser o caminho adequado". Entre os passageiros, o tema ainda é polêmico. Há quem defenda a ideia como solução para evitar o assédio sexual, mas muita gente questiona a eficácia da proposta. Do R7*
O projeto de lei tentava evitar o assédio sexual sofrido pelas mulheres durante as viagens e inibir a ação dos chamados “encoxadores” nos trens e no metrô. Para isso, as composições deveriam ter um vagão exclusivo para o público feminino durante o horário de pico. Em março deste ano, antes de serem tiradas do ar, algumas páginas no Facebook exibiam e enalteciam os assédios no transporte público
O casal João Alves e Rosana Alves acha que o Vagão Rosa deveria ter sido implementado em São Paulo. João acredita que as mulheres ficariam mais protegidas. — Porém, eu não me separaria da minha mulher se estivesse com ela só para ela ir no Vagão Rosa
A passageira Tânia Pereira, de 29 anos, ainda tem dúvidas se a proposta seria eficiente contra o assédio. Segundo ela, ainda corria o risco de as passageiras que entrarem em outros vagões ficarem ainda mais expostas. — Ia depender das pessoas. Eu acho interessante a ideia, mas se eu estiver atrasada e precisar entrar em outro vagão? Como fica?
A auxiliar de conferência, Andreia Rabelo, de 33 anos, explicou que gosta do projeto na teoria, mas também questiona se ele daria certo de verdade.  — Acho que seria válida a tentativa do vagão. Porém, eu acho que não funcionaria, o metrô não tem estrutura para comportar todas as mulheres lá
Jefferson Della Ripa, de 23 anos, trabalha como técnico de informática e admite que não conhecia o projeto do vagão destinado somente às mulheres. Mas, segundo ele, a proposta só daria certo com um empenho das próprias passageiras em vetar a entrada dos homens. — Ia depender muito das pessoas que estivessem no vagão
A camareira Josefa Paulina, de 47 anos, que utiliza a linha vermelha diariamente, defendeu o veto ao vagão. Segundo ela, as mulheres não se comportam. — Acho que as mulheres são as culpadas. Usam roupas curtas, aí chamam a intenção dos homens que vão olhar mesmo. *Com informações do estagiário Gilmar Junior

Após o governador de São Paulo vetar a proposta do vagão exclusivo para mulheres no trem e no metrô, o R7 foi ouvir a opinião dos usuários do transporte público sobre o Vagão Rosa. Geraldo Alckmin chamou a iniciativa de "louvável", mas disse que "na prática não nos parece ser o caminho adequado". Entre os passageiros, o tema ainda é polêmico. Há quem defenda a ideia como solução para evitar o assédio sexual, mas muita gente questiona a eficácia da proposta. Do R7*

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