Mais de 2.000 pessoas participavam de uma manifestação, na região da avenida Paulista, no começo da tarde deste domingo (7). De acordo com a Polícia Militar, a passeata é em comemoração ao Movimento do Grito dos Excluídos.
De acordo com a CET, Companhia de Engenharia e Tráfego, por volta das 12h30, eles estavam na avenida Brigadeiro Luiz Antônio, sentido bairro.
Ainda segundo a companhia, os manifestantes saíram da praça Oswaldo Cruz, na região do Paraíso, por volta das 11h, e chegaram a ocupar totalmente o sentido Consolação da avenida Paulista.
De acordo com Paulo César Pedrini, coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo e integrante da organização, o lema é ocupar ruas e praças na luta por direitos.
— Em São Paulo, a gente resolveu priorizar três eixos: a criminalização do movimento sindical e social, o direito de greve e também a questão da água, que há muito tempo não se investe seriamente.
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O ato tem participação das pastorais sociais da Arquidiocese de São Paulo, das centrais sindicais, entre outros movimentos sociais.
— O significado aqui é denunciar a exclusão social presente no nosso país. A falta de saúde, de educação, de moradia.
Representantes de comunidades indígenas paulistanas também integraram a passeata. Segundo o índio Salvador, da etnia Kaimbê, que tem 1.200 integrantes vivendo em uma aldeia da região de Heliópolis, zona sul, os povos indígenas buscam defender seus direitos.
— Nós viemos aqui para representar a nossa aldeia, mas as outras etnias também. Estamos reivindicando melhorias para nós. Reivindicamos saúde, transporte, escola para os nossos filhos. Somos muito discriminados. Reivindicamos também a demarcação das nossas terras.