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Homem é morto em ação policial em Embu das Artes, na Grande SP

Policiais alegam que o suspeito atirou contra eles quando checavam denúncia de transporte de armas ilegais. Testemunhas negam

São Paulo|Rodrigo Martinez e Laura Augusta*, da Agência Record

Homem é morto durante uma operação policial na rua da Benção, 373 - Embu das Artes
Homem é morto durante uma operação policial na rua da Benção, 373 - Embu das Artes Homem é morto durante uma operação policial na rua da Benção, 373 - Embu das Artes

Um homem de 23 anos foi baleado e morto durante uma ação policial em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, por volta das 19h45 de segunda-feira (03). Os policiais alegam que o suspeito, identificado como Gabriel da Cruz Gois, estava armado. No entanto, duas testemunhas negam a acusação.

Policiais militares faziam escolta pela região, quando receberam uma denúncia de que um homem armazenava e transportava armas ilegais, além de utilizar um carro com placas adulteradas para roubar.

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De acordo com a polícia, ao chegarem ao local, os agentes foram recebidos por uma mulher, que não foi identificada, e um outro homem, que afirmou ser vítima de sequestro. Os agentes afirmam que encontraram Gabriel já com a arma nas mãos. Segundo os policiais, o suspeito atirou duas vezes, eles revidaram, Gabriel foi atingido e morreu.

Um terceiro homem que estava no imóvel tentou fugir, mas foi detido após cair de uma laje, no quintal de outra residência. Ele foi socorrido, medicado e liberado.

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Após fazerem buscas no interior do local, os policiais encontraram armas, entre elas uma submetralhadora, que estava embaixo da cama, um revólver com numeração suprimida, dentro da caixa d'água, e um fuzil sem numeração, de fabricação aparentemente caseira, na varanda.

O local foi preservado e a perícia, solicitada. Testemunhas foram levadas à delegacia de Embu das Artes.

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Relato das testemunhas

O suspeito que tentou fugir afirmou na delegacia que foi ao local com o primo para pegar dinheiro emprestado com Gabriel. Ao serem surpreendidos com a chegada da polícia, tentaram fugir, com medo da situação. O suspeito nega que ele e Gabriel estivessem armados.

Ele disse ainda que caiu da laje e cortou a perna, mas os policias negaram socorro, dificultaram atendimento pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel) e fizeram ameaças de morte.

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O primo do suspeito também negou que houvesse alguém armado no local. Além disso, também relatou que foi ameaçado pelos policiais, que apertaram seu pescoço e perguntaram sobre os outros suspeitos. Com medo, mentiu dizendo que era vítima de um sequestro.

Uma vizinha de Gabriel disse que estava em casa no momento em que escutou gritos vindos da residência ao lado e o barulho de um portão estourando. Segundo ela, os policiais estavam tentando entrar em sua casa, e indicou o local onde estavam dos suspeitos. Ela disse também que perto da churrasqueira da casa encontrou uma arma de grande porte e, logo após deixar a PM entrar, ela e o proprietário do imóvel foram para fora da casa, onde escutaram os disparos.

O caso foi registrado como homicídio simples (em decorrência de intervenção policial), localização/apreensão de objeto, posse/porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. 

*Sob supervisão de Rafael Custódio

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