Uma idosa de 75 anos morreu, no domingo (24), depois de ser acometida por dengue hemorrágica em Potirendaba, na região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
A cidade, de 15,5 mil habitantes, registrou 130 casos de dengue neste ano, mas não está em situação de epidemia. A prefeitura intensificou as ações de combate ao mosquito transmissor.
O Estado de São Paulo registrou queda de infecções de dengue durante o mês de maio. Até sexta-feira (22), foram registrados 3.510 casos confirmados da doença no mês. Em abril, foram 59.128 ocorrências.
Em abril, a média de ocorrências da doença foi de 1.970 casos por dia. O número é mais de doze vezes superior à média do mês de maio, com 159,5 casos por dia. O pico da doença no Estado foi registrado em março, com 137.380 casos de dengue.
De acordo com a Secretaria do Estado de Saúde, Campinas e Sorocaba seguem como as cidades com os maiores registros da doença. A capital ocupa a terceira posição no Estado, com 23.259 casos confirmados de dengue.
Dados do Ministério da Saúde também apontam que o Estado bateu o recorde de mortes por dengue, com 169 casos até a primeira semana de abril. É o maior número de vítimas em território paulista desde 1990, quando começou o balanço oficial. O recorde anterior de mortes em São Paulo havia sido registrado em 2010, quando 141 pessoas morreram por complicações da doença. São mais vulneráveis a apresentar o quadro grave da doença crianças, idosos e quem tem problemas crônicos.