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Justiça manda advogado acusado de matar artista plástica cumprir prisão em quartel

Decisão anterior permitia que Sérgio Gadelha ficasse em prisão domiciliar 

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Hiromi (fioto) morreu espancada; o advogado Sérgio Gadelha confessou o crime
Hiromi (fioto) morreu espancada; o advogado Sérgio Gadelha confessou o crime Hiromi (fioto) morreu espancada; o advogado Sérgio Gadelha confessou o crime

O Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a prisão domiciliar advogado Sérgio Brasil Gadelha, acusado de matar a mulher, a artista plástica Hiromi Sato, em Higienópolis, em abril do ano passado. Com a decisão, o réu deverá ser transferido para uma sala de Estado Maior — em São Paulo, esse local fica no Quartel da Cavalaria da PM.

O Ministério Público havia entrado com uma apelação questionando a prisão domiciliar de Gadelha. Nesta quinta-feira (30), o desembargador Ricardo Tucunduva argumentou que houve equívoco na decisão de primeira instância que permitiu que o advogado cumprisse pena no apartamento dele, onde aconteceu o crime.

Segundo o assistente de acusação, Marco Aurélio Gonçalves Cruz, o fato de Gadelha ter ameaçado a família da vítima foi um dos principais motivos para o Ministério Público pedir que ele perdesse o benefício. Também há relatos de que ele deixava o apartamento, o que é proibido.

— Existem diversas informações, não comprovadas, de que ele saía [de casa], inclusive para adquirir bebida alcoólica.

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Uma decisão judicial proibiu Gadelha de entrar em contato com os familiares de Hirome após ele enviar à irmã da artista plástica uma carta ameaçadora e diversos e-mails ofensivos.

O réu não participou da sessão no Tribunal de Justiça nesta quinta-feira. Parentes de Hiromi comemoraram a revogação da prisão domiciliar. O juiz do deverá determinar o cumprimento da decisão. Ainda não há previsão de quando Gadelha será levado ao quartel da PM.

Amanhã está marcada a última audiência de instrução do caso. A expectativa é de que o advogado seja ouvido. Após essa fase, o juiz vai decidir se ele irá a júri popular. 

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