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Justiça prorroga prisão de três dos quatro suspeitos de fraude milionária na gestão Kassab

Promotores descobriram que propina era distribuída dentro do prédio da prefeitura

São Paulo|Do R7, com Jornal da Record

Agente de fiscalização Luiz Alexandre Magalhães (de capuz) pode ser libertado este fim de semana
Agente de fiscalização Luiz Alexandre Magalhães (de capuz) pode ser libertado este fim de semana Agente de fiscalização Luiz Alexandre Magalhães (de capuz) pode ser libertado este fim de semana

A Justiça de São Paulo prorrogou, por mais cinco dias, a prisão temporária de três dos quatro suspeitos de esquema milionário de pagamento de propina na Prefeitura de São Paulo. Todos ocuparam cargos de confiança na Secretaria Municipal de Finanças, na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).

O Ministério Público pediu a libertação de outro preso, o agente de fiscalização Luiz Alexandre Magalhães que aceitou colaborar com as investigações, como explica o promotor Roberto Bodini. 

— Nós formalizamos a delação premiada e evidentemente que, em relação a ele, como colaborador na produção da prova nós não pedimos a prorrogação. 

Magalhães pode ser libertado ainda neste fim de semana. Na quinta-feira, ele confessou que o esquema desviava cerca de R$ 240 mil por semana

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Dinheiro desviado na gestão Kassab bancaria Samu e GCM por um ano

Segundo as investigações, o ex-subsecretário da receita municipal Ronilson Rodrigues e os outros três envolvidos teriam desviado pelo menos R$ 200 milhões. O Ministério Público também descobriu que parte da propina era distribuída dentro do prédio da Prefeitura de São Paulo, alguns andares acima de onde fica o gabinete ocupado na época por Kassab. 

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Construtoras pagavam propina aos servidores presos par reduzir o valor do ISS (Imposto Sobre Serviços) devido para a prefeitura e liberar os empreendimentos. O grupo, que tinha imóveis de alto padrão e carros de luxo, chegava a receber mensalmente R$ 1 milhão de propina. Os suspeitos também faziam outros investimentos. Dois servidores são sócios em casas lotéricas. Uma delas está em um shopping na região da avenida Paulista

Na sexta-feira (1º), funcionários da Brookfield Incorporações, empresa multinacional do setor de construção civil, admitiram o pagamento de R$ 4,1 milhões aos quatro servidores presos. O objetivo seria conseguir a liberação de 20 empreendimentos. 

A Brookfield declarou que se considera “vítima da situação” e que vai colaborar com a Justiça. Essa não é a primeira vez que a construtora aparece em um escândalo desse tipo. A empresa é acusada de pagar R$ 1,6 milhão a Hussain Aref Saab que era chefe do setor de liberação de obras do ex-prefeito Gilberto Kassab. Assista ao vídeo:

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