A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo completa nesta segunda-feira (1º) três meses paralisada após o rompimento de um pneu, no final de fevereiro. Pedaços do pneu chegaram a cair na rua embaixo da via elevada. O acidente no monotrilho que liga a Vila Prudente a São Mateus, na zona leste, fez a fabricante recomendar o recolhimento da frota de 23 trens para inspeção.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Metrô informou que continua realizando testes e que aguarda o recebimento do relatório de segurança da Bombardier, empresa canadense responsável pelo monotrilho, para liberar o funcionamento.
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Segundo o Metrô, o problema foi causado por uma falha nos dispositivos run flat, sistema que permite que as composições continuem se movimentando mesmo com os pneus murchos ou furados.
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, chegou a anunciar um cronograma de retomada das operações no monotrilho. A expectativa, entretanto, não se concretizou.
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“O Metrô está pronto para operar parcialmente o Monotrilho da Linha 15-Prata. Com a equipe reduzida e intervenções para melhorias sendo realizadas na via e testes nos trens para avaliar conjunto de peças do jogo de rodas, decidimos adiar. Divulgarei o cronograma ainda nesta semana”, disse, pelo Twitter, no dia 13 de abril.
Os passageiros do monotrilho usam provisoriamente ônibus gratuitos do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese).