Centenas de mulheres se reuniram no vão livre do Masp, na avenida Paulista, em São Paulo, na noite de sexta-feira (4), em ato contra a morte da violonista Mayara Amaral, de 27 anos, que aconteceu no dia 25 de julho, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Mayara foi assassinada com três golpes de martelo na cabeça. Luis Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, confessou o crime. O assassinato aconteceu dentro de um motel de Campo Grande e, depois de morta, a violonista teve o corpo jogado em um terreno baldio e queimado.
Com faixas e cartazes, as mulheres presentes no protesto pediam o fim do feminicídio no Brasil, justiça e afirmaram também que "a voz de Mayara será ouvida".
Em Campo Grande, a cidade natal de Mayara, também houve protestos na tarde de ontem. Cerca de 100 pessoas se reuniram na Praça Ary Coelho, no centro.
Ilda Cardoso, mãe da violonista, esteve presente e pediu justiça. Disse que a garota trabalhava o dia todo, estudava e estava fazendo uma poupança. "Só quero a minha filha de volta", disse.