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Para poupar R$ 114 milhões, USP congela 20% dos gastos

Universidade de São Paulo deve receber R$ 4,64 bilhões até o fim do ano do governo

São Paulo|

Corte de gastos vale para todos os órgãos e unidades da USP
Corte de gastos vale para todos os órgãos e unidades da USP Corte de gastos vale para todos os órgãos e unidades da USP

Por causa do agravamento da crise econômica, a USP (Universidade de São Paulo) decidiu congelar 20% dos gastos com custeio e investimentos. A medida, segundo informe interno divulgado pela reitoria nesta semana, permitirá uma economia de R$ 114 milhões ainda neste ano. O corte de gastos vale para todos os órgãos e unidades.

"O desempenho econômico em 2015 tem ficado abaixo dos cenários mais pessimistas traçados ao final de 2014", diz o comunicado. O texto destaca o recuo de 3,9% na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) paulista entre janeiro e julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, em valores corrigidos pela inflação. A principal fonte de recursos da universidade é uma cota de 5,03% desse tributo.

As estimativas preliminares, diz o texto, sinalizam para uma queda de R$ 200 milhões nos repasses do Tesouro estadual em relação ao previsto no orçamento, aprovado no fim de 2014. Pelos cálculos atualizados, a USP deve receber R$ 4,64 bilhões até o fim do ano do governo.

A reitoria gasta 102,8% do que recebe do Estado com salários de professores e funcionários. Para honrar os compromissos, precisa recorrer a suas reservas financeiras. A instituição vive graves problemas orçamentários desde o fim de 2013. Para reverter o quadro, a USP já congelou obras e contratações, além de fazer um plano de demissão voluntária de servidores.

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O contingenciamento, argumenta a reitoria, "será de grande importância para minimizar os efeitos da queda dos repasses sobre o desempenho financeiro da universidade." Em 2015, a USP também cancelou o pagamento do prêmio de excelência aos docentes e técnicos pelo segundo ano consecutivo. Novas medidas anticrise podem ser tomadas após reunião do Conselho Universitário, órgão máximo da instituição, que se reúne em outubro para rever o orçamento.

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