A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (2), a operação Rosa Branca para reprimir a prática do crime de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, assim como a veiculação de símbolos que utilizem a cruz suástica ou gamada do nazismo.
A investigação teve início após documentos extraídos do banco de dados do “report system” da ONG Safernet revelarem que determinado perfil mantido no Facebook, em diversos momentos, fez comentários de cunho discriminatório contra judeus, católicos, nordestinos, negros e homossexuais.
Além das ofensas, o investigado também exibia a cruz suástica e se declarava nazista. Segundo a investigação, ele disseminava conteúdos relacionados a ódio contra homossexuais, racismo, antissemitismo e idolatria ao nazismo e fascismo. A intenção era incitar a violência contra determinados grupos.
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Diligências
Após diligências pela PF, foi possível identificar o responsável pelas postagens. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto, no interior paulista, na residência do suspeito.
Foram apreendidos um computador e um celular, além de desenhos alusivos ao nazismo e à suástica, máscaras tubulares e, ainda, identificados mais dois perfis do Facebook, reafirmando a conduta criminosa do investigado. Todo material vai passar por perícia.
Foi pedida a prisão preventiva do homem, mas a justiça negou. Ele vai responder pelo crime. A pena é reclusão de 2 a 5 anos e multa.
A operação foi chamada Rosa Branca em homenagem ao movimento antinazista que fez história na Alemanha.