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PF faz operação contra suspeitos de fraudes ao INSS de Campinas (SP)

Foram cumpridos dois mandados de busca nas residências dos investigados. Prejuízo é estimado em mais de R$ 2 milhões

São Paulo|Do R7

Foram cumpridos dois mandados de busca nas residências dos investigados
Foram cumpridos dois mandados de busca nas residências dos investigados Foram cumpridos dois mandados de busca nas residências dos investigados

A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta quinta-feira (30, a Operação Custo Maior, para aprofundar as investigações sobre irregularidades na concessão e estrutura de consultoria de atendimento por atravessadores a segurados do INSS em Campinas, no interior de São Paulo.

As investigações envolvem também o Ministério Público Federal e a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência em conjunto com o INSS.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal em Campinas, nas residências dos investigados que, atualmente, moram em São Paulo.

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Durante a apuração, foram identificados 13 novos benefícios com ações de atravessadores e que foram pagos pelo INSS, somando mais de R$ 2 milhões de prejuízo à União.

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"Estima-se que a investigação e a cessação dos 13 benefícios identificados evitaram o prejuízo à União próximo a R$ 9.160.000,00", informou em nota a PF.

Investigação

As ações estão baseadas em análises de materiais apreendidos na operação Custo Previdenciário, realizada em 28 de agosto de 2018, em Campinas. A apuração demonstrou que havia mais pessoas envolvidas e não identificadas que se relacionavam diretamente com o servidor do INSS que já foi demitido e condenado pela Justiça Federal.

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As irregularidades e infrações legais constatadas foram: atendimento privilegiado com dispensa de senha ou de comparecimento pessoal quando exigido; reunião externa em finais de semana e períodos noturnos; entrega de documentos fora da agência do INSS; retenção e armazenamento de documento em locais não autorizados; manipulação da agenda; cálculos que não atendem à legislação, além de inserção de informações falsas no sistema da Previdência Social.

Os investigados responderão por inserção falsa no banco de dados e associação criminosa, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão.

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