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Polícia encontra toucas ninja em armários de GCMs de Barueri

Policiais investigam se objetos encontrados têm relação com chacina que deixou 18 mortos

São Paulo|Da Rede Record, com Estadão Conteúdo

A Polícia Civil encontrou três toucas ninja, um revólver calibre 38 e munições dentro de armários de GCMs (Guardas Civis Municipais) de Barueri, na Grande São Paulo. Entre quarta-feira (19) e quinta-feira (20) também foram encontradas duas pistolas calibre 380 nas casas dos guardas. A polícia investiga se os objetos têm relação com os ataques que mataram 18 pessoas em Osasco e Barueri, na semana passada.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) e o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) confirmam que a investigação está exclusivamente sobre policiais militares e GCMs. De acordo com o secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, ainda faltam provas para comprovar a participação dos suspeitos na chacina.

Laudos periciais apontam que quatro calibres diferentes foram encontrados nos locais dos crimes e nos corpos das vítimas: 9 mm, .45, .380 e 38. Com a análise, a perícia poderá apontar se alguns projéteis partiram das armas apreendidas.

A Corregedoria da Polícia Militar ouviu alguns policiais de Osasco e Barueri, entre eles um sargento. Os dois guardas negaram participação nos crimes. Um dos GCMs investigados é canhoto, assim como um dos criminosos que aparece em filmagens de um bar onde houve ataque. Outro guarda também mora perto deste estabelecimento. De acordo com o secretário, ainda não foi pedido à Justiça nenhum mandado de prisão.

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— Não há nenhuma pessoa presa, nenhuma pessoa detida. Nós ainda não temos a identidade de pessoas que tenham efetivamente participado.

Ainda segundo a polícia, na quarta-feira (12), equipes da Polícia Tática de Osasco passaram carros oficiais em favelas da região. Eles teriam ido às comunidades ameaçar os moradores dizendo que se a arma do cabo Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, não aparecesse, eles seriam mortos. Na noite seguinte, ocorreram os ataques.

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Dos seis feridos que estavam internados em hospitais, dois receberam alta. O homem e a mulher haviam sido baleados em Osasco e vão prestar depoimento. A polícia também quer ouvir um sobrevivente que levou um tiro de raspão no braço no bar onde oito morreram. Ele se fingiu de morto para sobreviver.

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