A Polícia Civil de São Paulo investiga do possível envolvimento da facção criminosa PCC no assassinato do soldado da PM Leandro Patrocínio, morto após participar de um baile funk na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, no fim de maio. A suspeita é que os líderes do grupo criminoso teriam ordenado a execução do policial militar.
No entanto, o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), não confirmou tal hipótese até o momento. Atualmente, a comunidade de Heliópolis é dominada por dois chefes da facção criminosa, conhecidos como "Fuminho" e "Banana". Ambos estão presos.
O delegado afirmou quenão acredita que a ordem tenha sido determinada pela cúpula do crime organizado, pois o policial não estaria fazendo nada de errado ou se envolvendo com o tráfico de drogas. Ele apenas participou da festa e teve a identidade de policial militar descoberta.
Na tarde da última quarta-feira (9), a Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária dos envolvidos. Agora, a Polícia Civil trabalha para localizá-los, mas, até o momento, ninguém foi detido.