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Policial suspeito de ligação com tráfico se entrega em SP

Outros cinco são considerados foragidos da Justiça após investigação da Corregedoria e do MP

São Paulo|Do R7

Secretaria de Segurança Pública divulgou retrato falado de policiais foragidos
Secretaria de Segurança Pública divulgou retrato falado de policiais foragidos Secretaria de Segurança Pública divulgou retrato falado de policiais foragidos

O policial Gilson Iwamizu dos Santos, que estava foragido da Justiça, se entregou na manhã desta quarta-feira (17). Ele se apresentou à Corregedoria da Polícia Civil por volta das 11h e estava sendo procurado junto com outros cinco agentes que são investigados em operação conjunta com o Ministério Público de São Paulo.

Santos chegou a Corregedoria em uma BMW preta, acompanhado da mulher e do advogado.

Na segunda-feira (15), sete policiais civis foram presos durante a operação. O MP (Ministério Público) informou que os policiais presos recebiam até R$ 300 mil de propina de traficantes por ano. Dos presos, dois são delegados.

Segundo o MP, foram expedidos pela Justiça 13 mandados de prisão. Dessas ordens judiciais, 11 são contra integrantes ou ex-integrantes do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos). As outras duas são referentes a policiais da cidade de Campinas.

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Nesta terça-feira (16), a Corregedoria da Polícia Civil divulgou fotos e a identidade dos seis policiais que ainda não haviam sido localizados.

Detidos

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Um dos delegados detidos é o supervisor da unidade de investigações do Denarc, Clemente Castilhone Junior. Segundo seu advogado, João Batista Augusto Filho, não foi informado o motivo da prisão.

Os policiais investigados são suspeitos de roubo, corrupção e extorsão mediante sequestro. De acordo com o promotor Amauri Silveira Filho, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) de Campinas, durante diferentes momentos da investigação houve vazamento de informações.

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Investigação

A investigação foi instaurada pelo MP em outubro de 2012 e tinha, inicialmente, como objeto a atuação de traficantes, ligados a uma organização criminosa, que atuam na região de Campinas, segundo o promotor Amauri Silveira Filho.

De acordo com o promotor, ao longo dos últimos meses, os esforços foram direcionados em duas frentes distintas: a investigação em relação à organização criminosa e a identificação dos desvios praticados por policiais e quem seriam eles.

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