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Prefeitura fecha casa de repouso onde seis morreram após incêndio

Segundo a gestão da capital paulista, lar de idosos funcionava clandestinamente, porque não tinha alvará. Dona foi autuada

São Paulo|Laura Lourenço e Edilson Muniz, da Agência Record

Perícia foi ao local no sábado (10) para descobrir onde as chamas começaram
Perícia foi ao local no sábado (10) para descobrir onde as chamas começaram Perícia foi ao local no sábado (10) para descobrir onde as chamas começaram

A Prefeitura de São Paulo interditou totalmente o imóvel localizado na rua Phobus, em São Mateus, zona leste de São Paulo, após ele ter sido atingido por um incêndio no sábado (10). Seis pessoas morreram no acidente.

De acordo com a gestão, a proprietária do imóvel teve outros dois estabelecimentos em endereços distintos interditados pela vigilância sanitária.

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A casa de repouso funcionava clandestinamente, sem o alvará da prefeitura. Entre as vítimas do incêndio, havia uma cuidadora, de 39 anos, que estava no primeiro dia de trabalho.

Uma mulher com síndrome de Down, de 42 anos, e outros três idosos morreram intoxicados pela fumaça. Uma idosa que estava no quarto onde as chamas se iniciaram morreu carbonizada.

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Os demais cômodos do imóvel, apesar de terem resquícios das chamas, não apresentam danos estruturais.

Das oito pessoas que estavam na casa de repouso, apenas duas saíram com vida, uma idosa de 74 anos, que foi socorrida consciente, e uma de 103, que está internada em estado grave.

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Uma equipe da Uvis (Unidade de Vigilância em Saúde) fez uma vistoria no local e afirmou que "as irregularidades encontradas configuravam alto risco à saúde dos idosos atendidos, conforme previsto no artigo 122 da lei municipal 13.725/2004, do Código Sanitário do Município de São Paulo".

A prefeitura sugere que, antes de contratar o serviço de uma Ilpi (instituição de longa permanência para idosos), a pessoa se certifique, junto aos órgãos públicos, de que o local tem licenciamento. Caso seja constatada irregularidade, as denúncias devem ser feitas no Portal 156, no aplicativo SP156 ou via central de atendimento telefônico por meio do número 156.

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