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Prisão de suspeita é só a ponta de um novelo, diz irmã de PM Juliane

Mãe da soldado foi chamada para dar depoimento no mesmo dia em que Polícia prendeu mulher suspeita de mandar matar policial militar

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Para família de Juliane, "há mais suspeitos envolvidos no crime"
Para família de Juliane, "há mais suspeitos envolvidos no crime" Para família de Juliane, "há mais suspeitos envolvidos no crime"

A irmã da policial militar Juliane Duarte dos Santos, que morreu após ter sido sequestrada em um bar em Paraisópolis, Fabiane Santos, afirmou que, além da mulher suspeita de participação no crime, presa na tarde da segunda-feira (10), mais pessoas estão envolvidas no homicídio da policial.

"Isso é só a ponta de um novelo que está embaraçado. Mesmo assim, estamos confiantes de que os investigadores vão desvendar tudo", afirmou.

Fabiane diz ainda que a mãe, Cleusa dos Santos, 57 anos, foi chamada para comparecer à delegacia do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para dar um depoimento. 

"Ela foi chamada às 12 horas e estava acompanhada do meu irmão, mas chegou lá muito antes disso e saiu bem tarde", diz Fabiane. Segundo ela, a mãe teve de esperar o depoimento da suspeita, presa pela Polícia Civil na segunda-feira (10), que estaria na companhia de um namorado.

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A mulher suspeita de mandar matá-la, segundo informações, teria sido entregue à polícia pela própria mãe e seria também uma das mandantes do tráfico em Paraisópolis, comunidade na zona sul de São Paulo, na qual Juliane foi morta.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que a prisão "ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça". 

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A mãe da policial também acompanha o andamento das investigações com cautela. "Ela está bem firme, mas não acredita que todos os envolvidos serão encontrados", diz Fabiane.

O caso está em investigação pelo DHPP (Departamento de Homícidios e Proteção a Pessoa) e o inquérito encontra-se em segredo de Justiça.

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Investigações

PM Juliane morreu na comunidade de Paraisópolis
PM Juliane morreu na comunidade de Paraisópolis PM Juliane morreu na comunidade de Paraisópolis

A suspeita já havia sido ouvida na sede do DHPP (Departamento de Homícidios e Proteção a Pessoa) poucos dias após o corpo ser localizado, mas foi liberada na época por falta de provas. Um outro suspeito de envolvimento do a morte da policial já havia sido preso, após prestar depoimento à Polícia Civil.

Leia mais: PM passou os últimos dias cuidando da mãe com câncer

A PM Juliane desapareceu na madrugada do dia 2 de agosto, depois de ir em uma festa na comunidade. Testemunhas disseram que ela esteve envolvida em uma briga em um bar no bairro.

O corpo da soldado Juliane foi encontrado dentro de carro próximo à Ponte do Socorro, na zona sul de São Paulo, quantro dias depois de seu desaparecimento. Ela estava dentro de um veículo Honda Civic estacionado.

Juliane pode ter sido assassinada dentro do porta-malas do carro em que foi encontrada. Os peritos da Polícia Científica avaliaram que a morte da policial, provavelmente, ocorreu na domingo (5).

Dentro do porta-mala, os peritos encontraram uma bala de pistola ponto 40, a mesma que é usada por policiais militares. O carro onde estava o corpo da PM Juliane, um Honda Civic, foi abandonado na rua Cristalino Rolim de Freitas, 50, no bairro Campo Grande, na quinta-feira. A chave estava no contato.

Um morador ligou diversas vezes para a polícia, mas como não havia comunicação de furto do veículo, somente na segunda-feira (6), uma equipe da PM foi ao endereço.

A polícia está investigando se o carro foi clonado e está levandando imagens de câmeras de segurança que possam ter flagrado o motorista.

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