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Protesto de aeronautas e aeroviários promete dificultar acesso ao aeroporto de Congonhas nesta quinta-feira

Categoria é demissões anunciadas pela TAM; empresa diz que está se reestruturando

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Na quarta-feira (7), trabalhadores descontentes com o resultado da assembleia protestaram no saguão e na área externa de Congonhas
Na quarta-feira (7), trabalhadores descontentes com o resultado da assembleia protestaram no saguão e na área externa de Congonhas Na quarta-feira (7), trabalhadores descontentes com o resultado da assembleia protestaram no saguão e na área externa de Congonhas (RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO)

Aeronautas e aeroviários farão, a partir das 5h desta quinta-feira (8), um protesto que promete comprometer as operações no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. De acordo com o presidente do Sindicato dos Aeronautas de SP João Pedro Passos de Sousa Leite, “o objetivo é bloquear as entradas e os acessos do aeroporto”.

— Nós vamos dificultar o acesso, inclusive de passageiros, o que deve dificultar severamente as atividades do aeroporto.

A categoria não aceita as recentes demissões anunciadas pela TAM. A companhia aérea alega que está “adequando o quadro funcional à realidade operacional já em vigor”.

Uma assembleia, nesta quarta-feira (7), terminou em acordo entre a empresa e o Sindicato Nacional dos Aeronautas. Foram oferecidos um programa de LNR (licença não remunerada) e o PDV (programa de demissão voluntária), aos comandantes, copilotos e comissários. O primeiro vale somente aos tripulantes dos aviões Airbus A319, 320 e 321.

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O presidente do sindicato paulista considerou o acordo “ilegítimo”.

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— Contém propostas ilegais, como a licença sem vencimentos, que não tem previsão legal para empresas privadas.

Após a assembleia, alguns trabalhadores descontentes resolveram protestar no saguão e na área externa do aeroporto de Congonhas. Eles caminharam por todo o terminal com faixas e cartazes.

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Ele espera que a proposta seja refeita e disse que a classe vai organizar novos protestos, caso não haja negociação.

— Se a TAM prosseguir com intenção de fazer essas demissões e o próprio governo não interferir, que deveria, porque ele é o poder concedente e a TAM é uma concessionária do serviço público, provavelmente nós iremos espalhar essas paralisações pelo País todo, em vários aeroportos.

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