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Skinhead que obrigou jovens a pular de trem na Grande SP é preso

Vinicius Parizatto foi preso por volta de 21h20 na rodovia Ayrton Senna, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo

São Paulo|Agência Record com Agência Estado

A PM (Polícia Militar) prendeu na noite deste domingo (11), um homem condenado por obrigar jovens a pular de um trem em movimento, em dezembro de 2003, na cidade de Mogi das Cruzes, localizada na região metropolitana de São Paulo. Ele estava foragido.

Vinicius Parizatto foi preso por volta das 21h20 na rodovia Ayrton Senna, no km 28, em Guarulhos, também na Grande São Paulo, após uma abordagem padrão da polícia ao carro em que ele estava.

Ao verificar identidade, os agentes constataram que ele era foragido, responsável pelo episódio que terminou com a morte de Cleiton da Silva Leite e a amputação do braço de Flávio Augusto do Nascimento Cordeiro.

Segundo a PM, Parizatto não resistiu à prisão e foi encaminhado para a 4ª Delegacia de Polícia de Guarulhos. Em 2011, ele havia sido condenado a 31 anos, nove meses e três dias de prisão. Parizatto, no momento, aguarda uma vaga no sistema prisional. Ele não passará por audiência de custódia, uma vez que é procurado pela Justiça e já condenado.

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Procurada pela Agência Record, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) ainda não se pronunciou.

Outros dois homens também participaram do crime: Juliano Aparecido de Freitas foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pela morte de Cleiton e a tentativa de homicídio de Flávio. Já Danilo Gimenez Ramos aguarda julgamento de recurso. Desde a época do crime, os três alegam inocência e dizem que os punks pularam por vontade própria.

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O caso

Cleiton Silva e Flávio Cordeiro tinham saído para passear no dia 7 de dezembro de 2003 quando encontraram os skinheads, que os obrigaram a pular de um trem em movimento nas proximidades da estação Brás Cubas, em Mogi das Cruzes.

O primeiro jovem sofreu morte cerebral uma semana após o crime. Ele morreu após ficar internado em estado grave, com traumatismo craniano e perda de massa encefálica. Seus órgãos foram doados. Com os ferimentos que sofreu, Cordeiro teve um braço amputado.

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