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SP tem queda de internações por Covid em oito dias consecutivos

Segundo Secretaria da Saúde, existem hoje 9.797 pessoas internadas por Covid. Em 2 de fevereiro eram 1.492 pessoas a mais

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Após pico da terceira onda, internações por Covid-19 caem em São Paulo
Após pico da terceira onda, internações por Covid-19 caem em São Paulo Após pico da terceira onda, internações por Covid-19 caem em São Paulo

O Estado de São Paulo teve queda no número de internações por Covid-19 pelo oitavo dia consecutivo, após dois meses de crescimento. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (9), no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

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"Com mais de 80% da população com imunização completa com duas doses e quase 18 milhões de doses de reforço aplicadas, o estado acumula 8 dias com redução de internações em enfermarias e UTIs", disse o governador João Doria (PSDB). Ele disse ainda que 52% das crianças entre 5 e 11 anos receberam a primeira dose da vacina.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o estado tem 70,2% de taxa de ocupação e a Grande São Paulo, 70,5%. "À medida que ampliamos não apenas o número de doses, mas as faixas etárias abrangidas, faz com que tenhamos um controle da circulação do vírus na população", disse Gorinchteyn.

Segundo ele, existem hoje 9.797 pessoas internadas por Covid. Em 2 de fevereiro eram 1.492 pessoas a mais. "É o primeiro dos últimos 11 dias, que é exatamente o pico da terceira onda, no dia 29 de janeiro, que temos menos de 10 mil pacientes internados nas unidades hospitalares, somando-se as UTIs e enfermarias. São oito dias consecutivos de quedas nas internações nas enfermarias, o que corresponde a 18% de recuo de internações. São 1.560 pacientes a menos internados desde oito dias atrás."

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“A vacinação é a grande responsável ao longo da pandemia pela redução de casos graves e óbitos por Covid-19. É fundamental que neste momento os pais e responsáveis levem seus filhos nos postos de vacinação para receber a primeira dose, pois todos os imunizantes aprovados pela Anvisa são seguros e eficazes”, disse Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização.

De acordo com ela, os 645 municípios do estado estão abastecidos com doses suficientes para a vacinação de 100% das crianças de 6 a 11 anos. As crianças de 5 anos e as imunossuprimidas de 5 a 11 anos podem somente receber o imunizante da Pfizer, enquanto as demais podem ser protegidas pela Coronavac.

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Vacinação incompleta

A Secretaria de Estado da Saúde também reforçou a necessidade de quem ainda não recebeu a dose de reforço e os atrasados com relação à segunda dose, de procurar o posto de vacinação para se vacinar.

Segundo a pasta, são cerca de 10 milhões de pessoas elegíveis entre todos os públicos para receber a terceira dose. Com relação aos atrasados com a segunda dose, são 2,1 milhões de pessoas que ainda precisam completar seu esquema vacinal. Cerca de 1,1 milhões destas pessoas têm entre 12 e 29 anos de idade. Desde novembro, por meio do resultado da campanha de vacinação da pasta estadual, houve redução de 50% do número de faltosos em segunda dose.

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Quarta dose não será imediata

O médico e coordenador do Comitê Científico, Paulo Menezes, afirmou que a dose adicional é importante, mas não será realizada nesse momento. "Está na perspectiva para os próximos meses. Ainda existem muitas pessoas que não completaram o esquema vacinal e precisam fazer isso", enfatizou.

"A necessidade desses busters é bastante clara. O que precisamos estabelecer é quando e isso está sendo avaliado pelo Comitê Científico", disse Menezes. Segundo o médico, países como Israel e Chile adotaram a dose de reforço para enfrentar a variante Ômicron.

"Hoje, estamos avançando bastante na dose de reforço, mais de um terço da população do estado, mas temos ainda um grande número de pessoas que precisam completar a dose de reforço. Só faz sentido pensar na 4ª dose na medida em que tenhamos uma boa cobertura da dose de reforço. Diria que não é algo que vai começar imediatamente, mas está na perspectiva para os próximos meses."

O secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, disse que nesse momento é preciso focar nas pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal composto por duas doses. "Temos 2,1 milhões de pessoas que não tomaram a 2ª dose e 1,1 milhão são jovens de 12 a 29 anos, justamente aqueles que circulam mais e com isso tem a chance de levar com eles o vírus."

Segundo o secretário, existem hoje no estado mais de 10 milhões de pessoas que poderiam ter tomado a dose adicional e não fizeram. "Esse passa a ser o nosso foco." Gorinchteyn lembrou também que, desde dezembro, o estado oferece a 4ª para pessoas que façam tratamentos que compromotem a sua imunidade.

"Para as outras faixas etárias estaremos discutindo com o PEI, entendendo que o governo sempre teve um posicionamento sobre a necessidade de uma dose de reforço que deve acontecer de forma anual, assim como acontece com outros vírus, como o da gripe."

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