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Suspeito de depredar concessionária em SP é detido

Ato ocorreu no dia 19 de junho; prejuízo do estabelecimento foi de cerca de R$ 3 milhões

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Roza passou pelo IML após ser detido
Roza passou pelo IML após ser detido Roza passou pelo IML após ser detido

A Polícia Civil prendeu um dos principais suspeitos de envolvimento na depredação de uma concessionária de carros importados após protesto realizado no dia 19 de junho em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Integrantes da 2ª DIG (Delegacia de Investigações sobre Estelionato) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) identificaram o mecânico João Antônio Alves de Roza, que foi detido no início da manhã desta quarta-feira (2) em São Mateus, zona leste. O suspeito trabalha em uma cooperativa de ônibus.

De acordo com o Deic, a equipe apreendeu a roupa utilizada durante os atos de vandalismo e os policiais também recolheram um computador que será periciado.

O caso

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O protesto ocorrido no último dia 19 foi convocado pelo MPL (Movimento Passe Livre) e tinha o objetivo de pedir tarifa zero e de comemorar um ano da vitória popular que barrou o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo. O ato começou na praça do Ciclista, na avenida Paulista, de forma pacífica. Cerca de 1.300 pessoas saíram em caminhada sentido à avenida Rebouças e à marginal Pinheiros.

Após o fim da manifestação, integrantes do Black Bloc montavam barricadas nas duas pistas da marginal Pinheiros, na altura da ponte Bernardo Goldfarb, em frente à concessionária de carros de luxo. Enquanto a maioria dos manifestantes ia embora, mascarados pegavam pedaços de ferro e madeira nos fundos da própria loja. O vigilante não teve como impedir.

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Os atos de vandalismo começaram e a Polícia Militar, que ficou afastada durante toda a manifestação, demorou mais de meia hora para intervir. Quando a Tropa de Choque apareceu, o grupo que invadiu a concessionária já tinha corrido em direção ao largo da Batata. Três agências bancárias foram depredadas nesse percurso, na rua Butantã.

Questionada sobre a demora em agir, a PM disse que atendeu a um pedido do MPL. O documento mostrado pela corporação prometia um ato pacífico. A resposta dos policiais aos atos de vandalismo será apurada internamente. Nenhum integrante do Passe Livre foi localizado pela reportagem para comentar o caso. 

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