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Tiroteio em MG: dono de dinheiro falso já foi preso por estelionato

Comerciante de 65 anos apontado como dono dos 14 milhões apreendidos em MG já foi preso em São Paulo em 2015 aplicando o mesmo golpe

São Paulo|Márcio Neves, do R7

Imagens mostram negociação em estacionamento de Juiz de Fora (MG). R$ 14 milhões foi apreendido
Imagens mostram negociação em estacionamento de Juiz de Fora (MG). R$ 14 milhões foi apreendido Imagens mostram negociação em estacionamento de Juiz de Fora (MG). R$ 14 milhões foi apreendido

O dono do dinheiro falso apreendido após a troca de tiros entre policiais civis de SP e MG na última sexta-feira (19) em Juiz de Fora (MG), o comerciante Antônio Vilela, 65, já havia sido preso em flagrante em 2015 pela polícia paulista pelo crime de estelionato. 

Leia mais: Empresário que fugiu após tiroteio em MG se apresenta à polícia em SP

Antônio, na época, se apresentava foi detido em um hotel na cidade de São Roque, no interior de São Paulo, também com dinheiro falso —cerca de R$ 5 milhões. Segundo o boletim de ocorrência ao qual o R7 teve acesso, ele admitiu aos policiais que o dinheiro seria utilizado para aplicar um golpe. Ele trocaria o dinheiro falso por doláres.

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O crime foi flagrado por equipes da Polícia Civil que desconfiaram do comportamento de Vilela, que estava parado no estacionamento deste hotel, com duas malas cheias de dinheiro dentro do carro.

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R$5 milhões foi apreendido com Vilela em 2015
R$5 milhões foi apreendido com Vilela em 2015 R$5 milhões foi apreendido com Vilela em 2015

O modo de operar do estelionatário era similar ao golpe que ele tentou aplicar em Juiz de Fora e que acabou resultando na troca de tiros entre policiais de MG e SP. O golpe acabou frustrado após policiais civis que faziam a segurança do empresário paulista, que levava os doláres para serem trocados, desconfiarem da operação e trocarem tiros com policiais civis mineiros que teriam notado a presença de homens armados, no caso os policiais civis paulistas, que estavam no estacionamento de um hospital particular na cidade mineira.

Na troca de tiros em Juiz de Fora (MG), Vilela ainda foi atingido no pé e depois de receber atendimento médico, foi preso novamente e indiciado por estelionato.

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O processo iniciado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) pela prisão feita em 2015 está suspenso devido a pedido de vista por parte do MP-SP (Ministério Público de São Paulo).

O R7 tentou contato com os advogados de Antônio Vilela por volta das 21h desta segunda-feira (22), mas não conseguiu nenhum retorno até a publicação desta reportagem.

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O caso

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu 10 policiais civis de São Paulo após uma confusão que terminou na morte de um policial mineiro, na tarde desta sexta-feira (19), em frente ao Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora (MG).

Segundo a delegacia de plantão de Juiz de Fora, os policiais paulistas teriam trocado tiros com os policiais civis de Minas Gerais. Ainda de acordo com a Polícia Civil, um policial mineiro morreu e um homem de São Paulo, que não é policial, foi baleado.

Quando o tiroteio começou, o empresário que prestou depoimento nesta segunda em SP, e que estava com os dólares, conseguiu fugir, mas quase R$ 15 milhões em cédulas de R$ 100, a maioria falsificada, foram apreendidos. Um investigador da Polícia Civil de Minas Gerais foi morto durante a ação e outras duas pessoas, entre elas o dono do dinheiro apreendido ficaram feridos. Os quatro policiais paulistas foram autuados por lavagem de dinheiro e podem ser implicados pela morte do policial.

Os policiais paulistas foram detidos e levado para a delegacia de plantão de Juiz de Fora, onde permanecem. O caso foi registrado e a Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso.

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