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Transposição do Paraíba do Sul deve ser aprovada no dia 29, diz Alckmin

Expectativa é de que a obra, orçada em R$ 830,5 milhões, leve 18 meses para ser concluída

São Paulo|

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (26), que o conselho administrativo da Sabesp deve aprovar em reunião, na quinta-feira (29), a proposta de transposição do rio Paraíba do Sul, que foi incluída na semana passada pelo governo federal no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo ele, a licitação para a obra deve ser lançada já na sexta-feira (30), e a ideia é concluí-la em 90 dias. A expectativa é de que a obra, orçada em R$ 830,5 milhões, leve 18 meses.

— Essa obra estava prevista para 2020, mas estamos antecipando em cinco anos. Quando se interliga bacias hidrográficas, uma ajuda a outra.

O empreendimento integra as águas da bacia do rio Paraíba do Sul ao Sistema Cantareira através de um canal entre as represas Atibainha, que abastece São Paulo, e o reservatório Jaguari, no Rio de Janeiro.

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Além disso, Alckmin anunciou que a produção do sistema Alto Tietê deve ser elevada em 0,5 m³ por segundo esta semana, "provavelmente amanhã". O governador também explicou que estão sendo adquiridas membranas ultrafiltrantes para aumentar a produção de Guarapiranga, já que a ETA que atende a reserva está operando na capacidade máxima, de 15 m³ por segundo.

— São Pedro acertou na pontaria, porque o Guarapiranga subiu 2,6 pontos de ontem para hoje. Agora só falta o Cantareira.

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Sobre a transferência da água da Billings para outros sistemas, Alckmin se recusou a dar uma data para esse aumento de vazão, afirmando que ainda estão sendo feitos estudos técnicos e que um anúncio oficial deve ser feito em breve.

Alckmin também informou que o governo tem trabalhado para aumentar a utilização da chamada água de reúso, em especial por grandes empresas. Os projetos são tocados pela Aquapolo, empresa na qual a Sabesp é acionista, junto com a Odebrecht. Esta semana a produção dessa água de reúso deve ser elevada em 0,18 m³ por segundo, volume que deixa de sair das torneiras da Sabesp.

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O político também comentou sobre uma reunião do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, esta semana com cerca de 30 prefeitos do Estado, para discutir como fica a situação de cidades que não são atendidas pela Sabesp.

— A reunião é muito positiva. As cidades são independentes, mas podemos ajudar. São Paulo já é o Estado com o menor nível de desperdício no País.

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