Apesar de quatro das três linhas de investigação sobre a chacina em Osasco, na Grande SP, apontarem para a participação de policiais, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, ponderou na hora de falar sobre o caso durante uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (25), onde apresentou os índices de criminalidade do Estado.
Ao ser questionado sobre a prisão administrativa de um soldado da Rota nesta segunda-feira (24), Moraes não confirmou e nem desmentiu, apenas garantiu que na Justiça comum ainda não há pedidos de prisão.
Uma das linhas investigadas pela polícia aponta para a participação de guardas da GCM (Guarda Civil Metropolitana), nas mortes em Barueri, outra envolve policiais militares nas mortes em Osasco. A terceira linha investiga a participação de guardas e policiais e a quarta linha investiga a participação de traficantes nas mortes, em uma guerra do tráfico.
— Ainda não descartamos nenhuma das linhas. Qualquer informação que eu der agora pode comprometer as investigações.
Diante dos diversos questionamentos dos jornalistas, o secretário optou por não responder as perguntas e encerrar a coletiva.