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Tropa de Choque 'vigia' reunião do MPL na Sé

Ação acontece após PM ficar afastada em protesto do Passe Livre que terminou em vandalismo

São Paulo|Do R7

Cadeira reservada ao secretário da Segurança Pública ficou vazia
Cadeira reservada ao secretário da Segurança Pública ficou vazia Cadeira reservada ao secretário da Segurança Pública ficou vazia

Policiais militares da Tropa de Choque se posicionaram na praça da Sé durante um evento marcado pelo MPL (Movimento Passe Livre) na tarde desta quarta-feira (2). O grupo convocou um debate, em que o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, foi convidado a participar. O objetivo é conversar “sobre a criminalização dos movimentos sociais” e pedir que seja arquivado um inquérito do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) que investiga participantes de manifestações.

Cerca de 200 pessoas se reuniram na praça para o debate, que não teve a presença de Grella. Segundo a SSP, ele não foi oficialmente convidado e, por isso, não participaria. Na cadeira reservada ao secretário, o MPL apenas deixou uma placa com o nome dele.

O Passe Livre critica o fato de o Deic querer levar à força integrantes do movimento que se negaram a prestar depoimento. Segundo eles, a investigação é ilegal porque não foi instaurada para apurar um crime específico, mas para “mapear e guardar informação a respeito dos manifestantes”.

O Deic abriu a investigação número 001 em outubro do ano passado. O objetivo, segundo a polícia é “apurar atos de vandalismo, agressões e associação para o crime, ocorridos durante as manifestações em 2013 e 2014”.

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Assim que o último protesto do Passe Livre, em 9 de julho, foi anunciado, investigadores do Departamento foram à casa de integrantes do movimento com objetivo de levá-los coercitivamente para a delegacia prestar depoimento. Nenhum deles foi encontrado nessas ocasiões.

Críticas

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O ato do MPL, que tinha como objetivo comemorar um ano da redução das tarifas do transporte público em SP, teve diversas depredações após a PM ficar afastada. A justificativa da corporação foi de que o grupo tinha pedido que eles permanecessem distantes. Mesmo assim, a atitude foi criticada e será apurada internamente.

Dessa vez, o Choque já se posicionou na Sé antes mesmo da reunião começar. Procurada, a PM não tinha informações sobre efetivo no local.

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