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Vendedora é agredida e pisoteada após discussão por tomar cerveja em ônibus no litoral de São Paulo

A vítima chegou a desmaiar, mas, mesmo assim, a agressora continuou a chutá-la. Para filho, foi 'tentativa de assassinato'

São Paulo|Isabelle Amaral, do R7

Mulher teve braço, dedo e o nariz quebrados ao ser espancada
Mulher teve braço, dedo e o nariz quebrados ao ser espancada Mulher teve braço, dedo e o nariz quebrados ao ser espancada

Uma vendedora de empadas, de 51 anos, foi brutalmente agredida e pisoteada após uma passageira do ônibus ter iniciado uma discussão porque ela estava tomando cerveja dentro de um coletivo, no Guarujá, litoral de São Paulo. Rosilene da Silva Lino chegou a desmaiar durante as agressões e teve braço, dedo e o nariz quebrados.

Para o filho da vítima, Mike Lino, a ocorrência foi uma "tentativa de assassinato". Segundo ele, o motorista do ônibus foi conivente com o espancamento, uma vez que deixou a briga terminar na rua e ainda esperou a mulher que estava agredindo a vendedora voltar para o coletivo. Quando ela entrou de novo no ônibus, o condutor saiu correndo, deixando Rosilene desacordada no chão.

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A briga teria começado porque a vendedora estava com uma latinha de cerveja na mão. A mulher desmaiou ao cair no chão e bater a cabeça, mas, mesmo assim, a agressora continuou a chutá-la brutalmente.

"Sei que uma pessoa alcoolizada pode ser chata, mas nada justifica uma tentativa de assassinato", comentou Lino. Agora, o jovem pede justiça. "Imagina você ser filho de uma pessoa que criou cinco filhos sozinha, que passou fome, e agora ver ela desse jeito. Esses animais tiraram a dignidade da minha mãe e da nossa família", afirmou.

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Até o momento, o motorista do coletivo e a agressora não foram localizados, mas o filho afirmou que registrou um boletim de ocorrência.

O R7 pediu um posicionamento à City Transportes, empresa responsável pelo ônibus onde as agressões se iniciaram, que afirmou que "foi instaurada uma sindicância interna para avaliar a conduta do motorista".

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) e a Prefeitura do Guarujá também foram contatadas, mas não deram retorno até a publicação desta reportagem.

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