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EUA prometem entregar a Libéria soro experimental contra ebola

Até o momento não existem vacinas ou tratamentos contra a febre hemorrágica

Saúde|Da Agência Brasil

A Libéria, um dos países afetados pelo surto de ebola, vai receber dos Estados Unidos amostras de um soro experimental, enquanto a Organização Mundial da Saúde deverá pronunciar-se nesta terça-feira (12) sobre a utilização dos medicamentos não aprovados.

“A Casa Branca e a Agência Norte-Americana de Fármacos [FDA, na sigla em inglês] aprovaram o pedido da Libéria para a disponibilização de doses do soro experimental para tratar os médicos liberianos atualmente infectados pelo vírus ebola”, informou a Presidência liberiana em comunicado divulgado na noite de hoje em Monrovia, capital do país.

Segundo o comunicado, divulgado na segunda-feira (11), o acordo surge na sequência de um pedido feito pelo presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, no dia 8 de agosto, ao presidente norte-americano Barack Obama. O tratamento experimental deve ser levado por um enviado do governo norte-americano em uma semana, acrescentou a presidência liberiana.

Já a OMS apresenta nesta terça, em Genebra, as conclusões dos debates sobre a oportunidade de utilizar os medicamentos não aprovados. Segundo o comunicado da Presidência da Libéria, a diretora executiva da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, autorizou também o envio para o país de doses suplementares do soro experimental para ajudar a melhorar o tratamento. As doses adicionais de soro serão também levadas para o país por especialistas da OMS durante a semana.

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Atualmente não existe nenhum tratamento ou vacina específica contra a febre hemorrágica causada pelo vírus ébola, que se transmite por contato direto com o sangue e fluídos corporais de pessoas ou animais infectados.

Nos últimos dias, vários Estados manifestaram o desejo de utilizar o medicamento experimental ZMapp, desenvolvido em um laboratório privado nos Estados Unidos. O fármaco foi aplicado em dois norte-americanos infectados na Libéria, que foram transferidos para os Estados Unidos e colocados em quarentena.

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Um padre espanhol, também contaminado com ebola, foi enviado para o seu país, onde deverá ser tratado com o soro experimental, que a Espanha foi autorizada excepcionalmente a importar.

Nesta terça-feira (12), a indústria farmacêutica que desenvolveu o ZMapp disse que tinha enviado a totalidade das doses disponíveis para a África Ocidental, sem precisar países, informando que o tratamento tinha sido fornecido "gratuitamente em todos os casos”.

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Até a semana passada, mais de 960 pessoas morreram de ebola em quase 1.800 casos prováveis ou suspeitos, a maioria na Guiné, na Libéria, em Serra Leoa e na Nigéria.

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