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Fabricante da Covaxin anuncia fim de acordo com Precisa no Brasil

Laboratório indiano Bharat Biotech vai prosseguir com processo de aprovação com Anvisa; Precisa diz que decisão foi precipitada

Saúde|Do R7, com Reuters

A vacina Covaxin está envolvida em suspeita de superfaturamento no Brasil
A vacina Covaxin está envolvida em suspeita de superfaturamento no Brasil A vacina Covaxin está envolvida em suspeita de superfaturamento no Brasil

O laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina contra Covid-19 Covaxin, anunciou nesta sexta-feira (23) a extinção imediata do memorando de entendimentos que havia assinado com a farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos para comercialização do imunizante no Brasil.

Em comunicado, a companhia indiana afirmou que, apesar do fim do acordo, continuará a trabalhar com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para completar o processo de obtenção de aprovação regulatória da vacina no Brasil.

A Precisa Medicamentos informou, por meio de nota, que lamenta o cancelamento do memorando que viabilizou a parceria com a Bharat para a importação da Covaxin.

"A decisão, precipitada, infelizmente prejudica o esforço nacional para vencer uma doença que já ceifou mais de 500 mil vidas no país e é ainda mais lastimável porque é consequência direta do caos político que se tornou o debate sobre a pandemia, que deveria ter como foco a saúde pública, e não interesses políticos", aponta.

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"Infelizmente, o resultado prático desta confusão causada pelo momento político do país é o cancelamento de uma parceria com o laboratório indiano que iria trazer 20 milhões de doses de uma vacina com comprovada eficácia (65,2%) contra a variante Delta, justamente no momento em que essa variante escala no país", acrescenta.

As negociações para compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde tornaram-se alvo da CPI da Covid no Senado, por suspeitas de irregularidades, o que levou a pasta a suspender o contrato para compra do imunizante, após o empenho orçamentário de R$ 1,6 bilhão para pagar pelo fornecimento das doses da vacina.

A Precisa ressaltou, na nota divulgada nesta sexta-feira (23), que "jamais praticou qualquer ilegalidade". "Reiteramos o compromisso com a integridade nos processos de venda, aprovação e importação da vacina Covaxin, tanto que, nesta quinta-feira (22), obteve mais um passo relevante, com a aprovação, pela Anvisa, da fase três de testes no Brasil, a ser feita em parceria pelo Instituto Israelita Albert Einstein". A empresa finaliza o comunicado destacando a experiência de 20 anos no mercado.

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