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Laboratório solicita à Anvisa autorização para primeira vacina inalável contra a Covid

Imunizante poderá ser usado como dose de reforço e, se aprovado, será o primeiro desse tipo no Brasil

Saúde|

Vacina inalatória já é usada em Xangai, na China
Vacina inalatória já é usada em Xangai, na China Vacina inalatória já é usada em Xangai, na China

A biofarmacêutica Biomm anunciou nesta segunda-feira (5) que solicitou aval definitivo para uso de vacina inalável contra a Covid-19 — a Convidecia Air — à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de imunizante para dose de reforço.

"A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção de imunizante contra a Covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular", destacou, em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

A biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido de uso da Convidecia Air integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano.

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Ambas, conforme a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 — vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum —, modificado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas do novo coronavírus.

A vacina é inovadora por não necessitar de uma injeção para ser aplicada. A aplicação depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, a Convidecia Air foi aprovada na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.

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Em estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável "é segura e altamente imunogênica".

Os testes objetivaram analisar a imunogenicidade do imunizante em adultos chineses que haviam recebido duas doses da CoronaVac.

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Assim que houver aprovação da Anvisa, a Biomm prevê importar as vacinas Convidecia, injetável e inalável, e, posteriormente, produzir os imunizantes em sua planta em Nova Lima (MG).

Ao Estadão, a Anvisa informou que recebeu o pedido de inclusão da vacina injetável no processo ainda no dia 1° de dezembro.

A agência frisou que o imunizante tem a mesma formulação do injetável, logo, trata-se de inclusão de "nova via de administração, através de um dispositivo específico"; além de destacar que "continua a avaliação da vacina injetável, visando a concluir o mais rapidamente possível", mas sem informar datas.

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