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Libéria envia arroz e água para bairro isolado pelo ebola

Comunidade está isolada desde quarta-feira

Saúde|

Suprimentos foram deixados em comunidade isolada pelo ebola
Suprimentos foram deixados em comunidade isolada pelo ebola Suprimentos foram deixados em comunidade isolada pelo ebola

Centenas de moradores de West Point, em Monróvia, capital da Libéria, fizeram fila nesta quinta-feira (21) para receber água e arroz de funcionários do governo. O bairro, que fica numa península da cidade, foi isolado na quarta-feira (20) numa tentativa de interromper a disseminação do vírus que causa o Ebola.

As forças de segurança ergueram barricadas de arame farpado para impedir que pessoas saíssem e entrassem no bairro, que é um dos mais pobres da capital. Os moradores entraram em confronto com policiais e soldados horas depois do fechamento do acesso ao local, irritados por terem sido impedidos e ir às compras e a seus locais de trabalho. Nesta quinta-feira, porém, a situação estava calma.

"O bairro estava calmo ontem à noite, mas o que precisamos agora é de comida", disse o morador Richard Kieh à Associated Press na manhã desta quinta. Durante a tarde, funcionários do governo chegaram com sacos de arroz, água e óleo de cozinha.

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Centenas de moradores ansiosos fizeram fila no local de distribuição e autoridades disseram que a operação poderia levar o dia inteiro. O Programa Mundial de Alimentos, da ONU (Organização das Nações Unidas) informou que também iniciará a distribuição de comida na região nos próximos dias.

Pelo menos 50 mil pessoas vivem na península de um quilômetro de extensão onde água é levada por carrinhos de mão e falta saneamento básico.

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Os confrontos de quarta-feira deixaram pelo menos três pessoas feridas e foram mostrados pela emissora local de televisão. Um toque de recolher noturno, imposto em todo o país na noite de quarta-feira, também foi colocado em vigor como medida para tentar controlar o surto da doença.

Funcionários da OMS (Organização Mundial da Saúde) visitaram dois hospitais em Monróvia nesta quinta-feira, locais onde são tratados pacientes com ebola e onde as equipes lutam para lidar com a chegada de novos doentes.

Três funcionários da área da saúde da Libéria recebem o medicamento usado por dois trabalhadores humanitários norte-americanos que se recuperaram da doença nos Estados Unidos. Segundo o Ministério de Informação liberiano, o trio, os únicos africanos a receber a droga, mostram "sinais muito positivos de recuperação". 

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