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Norte e Nordeste concentram maior parte da população que já passou fome

Pesquisa do IBGE faz levantamento sobre alimentação de brasileiros em 2013

Saúde|Do R7

Região Norte concentra o maior índice de pessoas que sofreram com falta de comida
Região Norte concentra o maior índice de pessoas que sofreram com falta de comida Região Norte concentra o maior índice de pessoas que sofreram com falta de comida

As regiões Norte e Nordeste do Brasil concentram a maior parte da população que já passou fome, em 2013, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (18). Segundo a pesquisa, 7,2 milhões de pessoas sofreram com a falta de comida. Para a realização do levantamento, foram ouvidas 362.555 pessoas em 148.697 domicílios distribuídos por todos os Estados do País.

De acordo com o estudo, a região Norte concentra o maior índice de pessoas que sofreram com falta de comida, com 6,7% (321 mil pessoas). O Nordeste fica logo em seguida, com 5,6% (com 949 mil pessoas). Já as regiões Sudeste e Sul a prevalência ficou em 1,9% e, na Centro-Oeste, 2,3%.

O levantamento aponta que 2,1 milhões de domicílios (3,2%) foram classificados como de “insegurança grave” no Brasil, ou seja, locais em que há restrição alimentar na qual para pelo menos uma pessoa foi reportada alguma experiência de fome. Para a realização da pesquisa, foram ouvidas 362.555 pessoas em 148.697 domicílios distribuídos por todos os Estados do País.

Mais de 7 milhões sofrem com falta de comida no Brasil

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Comparativo

Em relação a 2004 e 2009, houve aumento do percentual de domicílios que não tinham qualquer preocupação com restrição quantitativa na alimentação em todas as regiões. Contudo, no período de 2004 a 2013, a região Nordeste foi a que registrou o aumento mais expressivo (15,5 pontos percentuais) de domicílios em situação de segurança alimentar, pois em 2004 menos da metade (46,4%) dos domicílios estava nesta condição e, em 2013, essa proporção passou a 61,9%, embora ainda seja a menor prevalência de segurança alimentar entre as regiões.

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