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Remédio tarja preta usado por Denise Rocha pode causar dependência, dizem médicos

Especialista afirma que falar em medicamento tarja preta "pega mal"

Saúde|Do R7*

Denise Rocha usa remédio tarja preta para dormir
Denise Rocha usa remédio tarja preta para dormir Denise Rocha usa remédio tarja preta para dormir

O uso de remédio tarja preta de Denise Rocha gerou polêmica, comentários dos confinados e irritou diversas vezes a segunda colocada da última edição de A Fazenda (Record). Mas ela não é a única que sofre com o estigma do uso deste tipo de medicamento. De acordo com o psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria Kalil Dualibi, os tarjas pretas não são vistos com bons olhos.

— Falar tarja preta pega mal. A pessoa fica pensando que o remédio é forte, mas na verdade ele só tem uma prescrição diferente dos outros por ser controlado. Além disso, pode causar dependência, se usado sem acompanhamento médico.

No Brasil, são vendidos diversos tipos de medicamento tarja preta. Alguns servem para inibir o apetite, outros para controlar a ansiedade, e outras para melhorar a depressão. No caso da Denise, o uso está ligado ao sono.

— A maioria destes remédios não serve para dormir. Porém, como seu efeito colateral é a sonolência, muita gente usa para este fim e não faz acompanhamento médico necessário.

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De acordo com o psiquiatra, há outros indutores de sono, que não são de uso controlado e são mais adequados. Porém, é necessário que a pessoa busque ajuda médica.

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Vício e perigo da automedicação

A automedicação ou a falta de orientação médica poderá deixar o paciente viciado, alerta o psiquiatra Itiro Shirakawa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

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— Os remédios de tarja preta precisam de acompanhamento. Quando o paciente usa sem este acompanhamento, ele pode ficar dependente, o que pode levar até à morte.

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Segundo Dualibi, seis meses de uso podem deixar a pessoa viciada. Os dois medicamentos mais vendidos do País são os tranquilizantes rivotril e bromazepam, informou o médico.

Denise Rocha passou a tomar remédios após vazamento de um vídeo íntimo com um rapaz. Na ocasião, a ex-peoa era assessora parlamentar e funcionária do senador Ciro Nogueira (PP-PI).

*Colaborou Brunna Mariel, estagiária do R7

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