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Seis em cada dez adolescentes de SP não usam métodos contraceptivos

Estudo realizado por programa da Secretaria da Saúde analisa perfil de jovens pais

Saúde|Do R7

Maior parte dos jovens de SP não usam camisinha nem anticoncepcionais
Maior parte dos jovens de SP não usam camisinha nem anticoncepcionais Maior parte dos jovens de SP não usam camisinha nem anticoncepcionais

Seis em cada dez jovens e adolescentes paulistas não usam métodos contraceptivos. Foi essa a conclusão à qual chegou um estudo desenvolvido pelo Programa Estadual de Saúde do Adolescente de São Paulo no Ambulatório de Puericultura da Casa do Adolescente de Pinheiros.

Para a pesquisa, foram recrutadas 454 mães com menos de 18 anos, seus filhos e os pais das crianças. Todas as jovens envolvidas no estudo fizeram pré-natal e participavam de atividades oferecidas pela Casa do Adolescente. Segundo a análise, essas mulheres iniciaram a vida sexual em torno dos 15 anos de idade — e a idade média das participantes é de 17,5 anos. Em relação aos parceiros, a média de idade foi de 22,4 anos, mas 1/3 deles ainda eram menores de idade.

Governo estuda uso de implante para evitar gravidez na adolescência

A pesquisa ainda analisou a relação dos jovens pais: 66,2% deles moravam juntos, enquanto apenas 10,5% dos casais estavam oficialmente casados. As mulheres solteiras compõe 20,8% do grupo. Segundo a Secretaria do Estado da Saúde, a maioria das jovens teve apenas um bebê — 85% delas.

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Educação

No que se diz respeito à educação, 50% das mães e dos pais tinham oito anos de estudo ou mais e só 2% estavam na faculdade. Segundo a comenta Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente de São Paulo, os dados oferecem subsídios para a atuação dos diversos profissionais que lidam com os adolescentes.

— Os dados que identificamos nessa pesquisa oferecem relevantes subsídios para a atuação dos diversos profissionais que lidam com os adolescentes. Por se tratar de uma fase de formação emocional e intelectual, precisamos incentivar nossos jovens a utilizarem métodos contraceptivos não apenas para evitar uma eventual gravidez indesejada, mas também para coibir a ocorrência de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

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