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Você já ouviu falar em ballet fly? Conheça a modalidade que mistura dança com acrobacias

Cerca de 1 hora de aula pode queimar até 500 calorias, além de fortalecer a musculatura

Saúde|Dinalva Fernandes, do R7

O ballet fly mistura movimentos do balé com acrobacias aéreas
O ballet fly mistura movimentos do balé com acrobacias aéreas O ballet fly mistura movimentos do balé com acrobacias aéreas

Fazer acrobacias aéreas com tecidos enquanto executa passos de balé parece tarefa para bailarinos ou artistas de circo. Mas você sabia que existe um método que combina as duas atividades físicas e ainda pode queimar até 500 calorias em uma hora? Essa é a proposta do ballet fly, e engana-se quem pensa que serve só para artistas.

Eu, que nunca fiz aulas de balé, muito menos de circo, aceitei o desafio de fazer uma aula de ballet fly em São Paulo. A proposta da atividade é justamente atrair pessoas que não praticam qualquer atividade física, como explica a criadora do método, Letícia Marchetto.

— O ballet fly foi criado para pessoas que não se exercitam, que não têm referência de ballé clássico nem de tecido acrobático. Ele foi criado para quem quer encontrar algo que sinta prazer fazendo.

A ideia de criar um novo método de exercício físico surgiu em 2014 quando Letícia percebeu que as alunas de balé tinham dificuldade em trabalhar os braços e o abdômen, da mesma forma que exercitavam as pernas, sem ficarem muito ‘fitness’.

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— Eu percebi que os membros superiores não tinham o mesmo trabalho de força de quando trabalhávamos as pernas. Então, comecei a pesquisar nos tecidos acrobáticos essa possibilidade de trabalhar de forma lúdica, expressiva, de construir figuras e de trazer algo diferente.

A posição ficou estranha, mas a professora falou que estava certo
A posição ficou estranha, mas a professora falou que estava certo A posição ficou estranha, mas a professora falou que estava certo

O ballet fly ajuda a tonificar, fortalecer, alongar, aumentar a consciência corporal e melhorar a postura e o equilíbrio, explica Letícia.

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— A gente corrige o alinhamento do corpo o tempo todo, não fazemos de qualquer jeito. É difícil, mas é bom porque trabalha a musculatura profunda, além de ajudar no sistema vestibular porque nos balançamos o tempo todo. Pessoas que sentem tontura em carro ou em montanha-russa, por exemplo, se beneficiam bastante.

E bota difícil nisso! Pedi arrego no meio da aula porque me senti tonta depois de dois exercícios em que fiquei de cabeça para baixo, mas me recuperei depois de alguns minutos. Nos explicaram que é normal sentir tontura ou até dor de cabeça, já que os exercícios exigem muita força, principalmente, do abdômen, das pernas e dos braços.

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O indicado é de duas a três vezes por semana, mas tem gente que faz todos os dias porque são aulas diferentes. As alunas não ficam entediadas e não vão repetir o mesmo padrão de movimento, afirma Letícia.

Na aula em que participei só havia mulheres, mas homens também são bem-vindos. No entanto, a atividade não é indicada para quem tem labirintite ou hipertensão. Depois da aula você se sente mais leve e alongada (e um pouco dolorida!), mas o problema mesmo é o precinho salgado: o pacote com três aulas semanas custa, em média, R$ 400 por mês.

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