Nesta quarta-feira (10) o Google publicou um doodle relacionado ao jogo entre Argentina e Holanda, mas a animação não foi exibida na página inicial brasileira do buscador, apesar de ter sido disponibilizada em vários outros países.
Segundo Matthew Cruickshank, um dos responsáveis pelas versões animadas e divertidas do logotipo da empresa, a animação deste dia não foi exibida no País por uma questão de “respeito” pelas pessoas que quisessem se esquecer
um pouco do trágico 7 a 1 que eliminou o Brasil do mundial.
— Os doodles são para celebrar momentos felizes, por isso achamos que não seria conveniente.
Desenhistas explicam como criam os “doodles brasileiros”
O doodle relacionado à partida entre Argentina e Holanda mostrava dois alienígenas fofos assistindo ao jogo de dentro de uma nave e torcendo.
Segundo Cruickshank, a animação, aparentemente sem sentido, foi ideia dele.
— Comecei com letras e depois de um mês minha mente ficou tão louca com tanto futebol que só consegui pensar em alienígenas. Então, acho que alienígenas fazem sentido.
Aprendendo a fazer doodles
Matthew Cruickshank esteve nesta quinta-feira (10) no Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, em uma oficina de artes gratuita e interativa.
O projeto, com objetivo de aproximar crianças e jovens da história do futebol e da produção criativa na era digital, teve a realização de uma atividade com início em uma visita guiada ao museu do futebol. Em seguida, as crianças participaram de uma oficina sobre criação e design com os criativos dos doodles do Google.
Cruickshank disse que adora participar de projetos com as crianças. Ele ensinou aos participantes como fazer a animação de uma bola quicando por meio do flip book. A técnica envolve uma sequência de desenhos feitos folha a folha que formam uma animação ao serem folheados.
— Acho que foi uma das primeiras coisas que aprendi na escola e achei que seria legal que as crianças aprendessem. É o jeito mais fácil e rápido de aprender animação.
Além de ensinar os participantes a fazer o próprio flip book, o artista também acompanhou o processo de criação dos doodles de cada participante, dando dicas de como deixar as letras do Google mais divertidas.
Cada um pôde mostrar o próprio desenho e tirar fotos com o simpático designer do Google.
*Colaborou Amanda Martins, estagiária do R7