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Nova edição da Marcha pela Ciência acontece no dia 8

Evento conta com o apoio de instituições de ensino e pesquisa

Tecnologia e Ciência|Do R7

A partir das 15h do domingo, dia 8 de outubro, cientistas se reunirão em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, para protestar contra os sucessivos cortes no orçamento que estão tornando a atividade científica inviável no Brasil. A terceira edição da Marcha pela Ciência é coordenada pela Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) e pela Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC). Entidades como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apoiam a iniciativa. O evento também conta com o apoio de vários divulgadores científicos, como Iberê Thenório, Portal Deviante, Canal do Pirula, Bricking Science e vários outros, além dos organizadores da etapa brasileira do festival Pint of Science.

Um dos alvos do protesto é o novo corte na ciência programado no Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2018. Ele representa uma redução de quase 40% em relação ao orçamento deste ano, um dos menores da história. Seu valor, de R$2,8 bilhões, é 44% menor do que o previsto antes dos cortes anunciados pelo governo federal em março deste ano e representa menos da metade do orçamento de 2005 e menos de um terço do orçamento de 2010 em valores corrigidos pela inflação. Segundo estimativa do Conhecimento sem Cortes, 12 bilhões deixaram de ser investidos em universidades e em pesquisa desde o ano de 2015.

Segundo Marcos Buckeridge, presidente da Aciesp e coordenador da atual edição, cortar a verba da ciência é condenar o desenvolvimento do Brasil.

— Da agricultura à medicina, da indústria à biodiversidade, não há avanços se o conhecimento não avançar. O que está acontecendo compromete não só o trabalho atual, mas o futuro. É uma situação inadmissível.

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A mobilização também pede a revitalização dos institutos de pesquisa do Estado de São Paulo e protesta contra o desmonte das universidades públicas.

Os organizadores criaram uma campanha online para arrecadar recursos, além de uma página onde o público tem acesso a conteúdos relacionados ao evento.

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