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Trump descarta voltar ao Twitter apesar da compra de Elon Musk

Ex-presidente dos Estados Unidos foi banido da rede social poucos dias após apoiadores invadir o Capitólio

Tecnologia e Ciência|

Donald Trump criou rede social própria após banimento no Twitter
Donald Trump criou rede social própria após banimento no Twitter Donald Trump criou rede social própria após banimento no Twitter

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou voltar à rede social Twitter, da qual foi banido em janeiro de 2021, apesar da compra da plataforma pelo bilionário Elon Musk, anunciada nesta segunda-feira (25).

O líder republicano disse que usaria seu próprio site na internet, o Truth Social, embora desde seu lançamento, em fevereiro, só pareça ter publicado uma vez ali.

"Não vou para o Twitter, ficarei no Truth", declarou Trump à emissora Fox News, referindo-se à plataforma lançada em fevereiro como uma alternativa ao Facebook, Twitter e YouTube. "Espero que Elon compre o Twitter, porque o melhorará e é um homem bom, mas eu fico no Truth", ressaltou o ex-presidente.

"Estamos recebendo milhões de pessoas e o que estamos vendo é que a resposta no Truth é muito melhor do que estar no Twitter. O Twitter tem bots (robôs) e contas falsas", disse Trump à emissora.

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O Twitter suspendeu em 8 de janeiro de 2021 a conta de Trump, que contava com quase 89 milhões de seguidores com os quais se comunicava diariamente, por incitar a violência e propagar notícias falsas.

Dois dias antes, milhares de apoiadores do bilionário republicano invadiram violentamente o Capitólio em Washington para tentar interromper a certificação da vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro de 2020.

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Musk, o homem mais rico do mundo, chegou nesta segunda-feira a um acordo para comprar o Twitter por 44 bilhões de dólares (cerca de R$ 214 bilhões), o que lhe dará o controle de uma das redes sociais mais influentes do planeta, fundada em 2006.

A rede social com sede na Califórnia recebeu fortes críticas dos conservadores, que a acusaram de ser tendenciosa contra eles e de violação de seus direitos à liberdade de expressão mediante suspensões por infringir suas regras.

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Legisladores têm pedido a modificação ou a anulação de uma lei de 1996, que protege as plataformas de redes sociais da responsabilidade por suas práticas de moderação de conteúdo e pelas publicações de terceiros.

Musk, cuja imensa riqueza provém da popularidade dos veículos elétricos Tesla, assim como de outras empresas, como SpaceX, se autodenomina como um "absolutista da liberdade de expressão" e se espera que adote uma abordagem menos estrita para regular conteúdos.

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O grupo progressista Media Matters for America advertiu que Trump poderia voltar ao Twitter e pediu para manter os padrões atuais.

"Qualquer negociação para vender o Twitter a Musk deve incluir mecanismos exigíveis claros para defender e manter os padrões comunitários existentes, incluindo a eliminação dos que violarem estes padrões", disse o presidente do grupo, Angelo Carusone, em nota.

Mais de 1 milhão de usuários baixaram o aplicativo de Trump, o Truth Social, após seu lançamento, mas o interesse parece ter diminuído em meio a falhas técnicas e longos períodos de espera para acessar as contas.

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