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Advogado de Angola: 'Falsa carta a banco é suficiente para condenação'

Bando é acusado de fraudar documentos e tentar dar um golpe na Igreja Universal, que é alvo de uma onda de ataques e perseguições no país africano

Noticias|Do R7, com Record TV

Religiosos brasileiros são alvo de perseguição em Angola
Religiosos brasileiros são alvo de perseguição em Angola Religiosos brasileiros são alvo de perseguição em Angola

O grupo que encabeça a perseguição e comete crimes contra religiosos brasileiros em Angola, especialmente membros da Igreja Universal, tentaram dar um golpe financeiro na instituição brasileira. Para isso, o bando dissidente teria enviado uma carta falsificada, em nome da Universal, para um banco do país.

O advogado angolano Angelos dos Santos adverte que, ao mandar o documento para a instituição financeira, os dissidentes cometeram crimes graves, segundo o código penal do país.

Como exemplos, há possibilidade de condenação pelos delitos de associação criminosa, falsificação de documentos, falsidade ideológica e tentativa de desvio de dinheiro, diz Santos.

"Em termos jurídicos, essa associação não existe. Para efeitos legais, as pessoas não existem assim como todos os atos por si praticados. Os fatos provados, o fato que consta na carta, são o bastante para que haja uma condenação", afirmou.

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Entenda o caso

Os autores das agressões, inclusive, teriam lançado mão da conivência de algumas autoridades angolanas para conseguir o objetivo. Usando o símbolo da igreja, eles se intitulam como comissão de reforma e mandam uma carta para o banco Atlântico, na capital Luanda.

Com esse documento, os invasores querem ter poderes para representar a igreja junto às instituições públicas e privadas. Ainda pedem que os cartões dos religiosos brasileiros sejam desativados, assim como o serviço de internet banking.

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O banco não aceitou a documentação suspeita, mas o grupo que tentou se apossar das contas bancárias da Igreja Universal enviou também uma ata falsificada para, supostamente, provar que eles teriam se tornado representantes legais da instituição.

Os termos do documento evidenciam a demonstração de ódio aos brasileiros. Em um trecho do documento, os invasores escrevem: "Os participantes decidiram por unanimidade dar por finda o serviço eclesiástico pela Igreja Universal em Angola dos missionários brasileiros em todo território nacional".

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Além disso, o bando é suspeito de outros crimes como invasão, agressões, ameaça, difamação, calúnia, injuria, furto qualificado, roubo de objetos sagrados e usurpação de imóveis, quando se trata de apropriação de residências e templos.

O grupo que ocupa templos agride e expulsa religiosos brasileiros de suas casas em Angola é formado por dissidentes, que foram afastados da Universal depois de desviarem dinheiro de doações e cometerem atos imorais.

Além disso, houve o desligamento de um dos líderes do movimento por manter um caso extraconjugal. O então bispo angolano já havia admitido de ter se relacionado sexualmente fora do casamento em 2009.

Em 2018, antes de partir em missão religiosa para Costa do Marfim, ele voltou a confessar o adultério com a mesma mulher. Foi acordado que ele receberia uma ajuda humanitária e poderia continuar a frequentar os cultos. 

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