Uma mulher acusa um rodoviário de tê-la assediado dentro de um ônibus em Salvador. A delegada responsável pelas investigações, Jaqueline Gordilho, da 6ª DT (Delegacia Territorial, afirmou que tem convicção de que o homem praticou ato obsceno dentro do coletivo.
— Eu, uma mulher casada, te garanto que sei diferenciar o que é urina e o que é esperma. É até feio de falar isso, mas se ele tivesse mesmo esse problema (suspeito alegou que sofre de incontinência urinária) como está trabalhando, é rodoviários? Cadê os exames? Ele deveria estar todo urinado e não foi isso a forma que ele se apresentou.
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A vítima contou que ficou muito abalada com o que aconteceu e não está conseguindo dormir à noite. Ela disse que o ônibus estava cheio, demorou um pouco para entender o que estava acontecendo e quando olhou para o braço, uma passageira que estava sentada atrás dela ofereceu um absorvente para limpar.
— Demorou um tempo para entender a situação que estava acontecendo, pelo ônibus está muito cheio. Eu me senti tão envergonhada [...]. Não estava acreditando que aquilo estava acontecendo comigo, quando eu desci do ônibus, que me dei conta do que estava acontecendo foi que comecei a chorar.
O motorista do ônibus foi quem acionou à polícia após o ato libidinoso. A mulher contou que pega esse mesmo coletivo há quase quatro anos para ir trabalhar e já conhece os rodoviários. A vítima contou que o motorista travou a porta do fundo para não deixar o suspeito descer.
Uma testemunha do caso também prestou depoimento na delegacia e confirmou a versão da passageira. A mulher contou que, quando o viu o braço da vítima sujo, percebeu que o suspeito estava com parte do pênis de fora da calça.
Já o rodoviário, que é casado e cria dois sobrinhos, nega as acusações e diz que tem problemas de saúde.