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Operação prende vereador mais votado de Ilhéus (BA) e outras cinco pessoas

Ação pretende acabar com fraudes e superfaturamento em contas da cidade

Bahia|Do R7

As empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões
As empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões As empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões

Seis pessoas, entre empresários e funcionários públicos, foram presas em uma operação deflagrada pelo MP-Ba (Ministério Público da Bahia) na madrugada desta terça-feira (21). A ação aconteceu no município de Ilhéus, no sul da Bahia, e o vereador mais votado nas eleições 2016 é uma das pessoas detidas.

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Foram presos Enoch Andrade Silva, Thayane Santos Lopes, Wellington Andrade Novais, Lucival Bomfim Roque, Kácio Clay Silva Brandão e Jamil Chagouri Ocké. Jamil contou com mais de 2,3 mil votos e é vereador pela segunda vez na cidade.

Além dos seis mandados de prisão, durante a Operação Citrus foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva e 27 mandados de busca e apreensão. De acordo com o MP, a intenção é desmantelar uma quadrilha que praticava fraudes e superfaturamento em licitações e contratos realizados pela Prefeitura Municipal de Ilhéus.

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As investigações apontam que o grupo opera desde 2009 e o esquema contava com a participação de agentes públicos do primeiro escalão do governo municipal. As empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões decorrentes de contratações com a Prefeitura Municipal de Ilhéus.

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O MP-Ba informou que as empresas são a Marileide S. Silva de Ilhéus, Mariangela Santos Silva de Ilheus EPP, Thayane L. Santos Magazine ME, Andrade Multicompras e Global Compra Fácil Eireli-EPP, todas geridas por Enoch Andrade Silva. Também foi identificada a participação do empresário Noeval Santana de Carvalho, que fazia contratos para fornecimento de merenda escolar.

Em nota, a prefeitura da cidade informou que as ações realizadas não têm qualquer relação com a atual administração. A fiscalização foi realizada pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e da CSI (Coordenadoria de Segurança e Inteligência) e suporte operacional da Polícia Civil, através do Draco (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado) e do Depin (Departamento de Polícia do Interior).

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