Candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014, Aécio Neves (PSDB-MG), disse nesta quinta-feira (16), durante audiência pública na Câmara sobre a reforma eleitoral, que seu partido vai apresentar no segundo semestre um estudo sobre os dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento foi realizado por 30 técnicos contratados pelo PSDB, sigla da qual é presidente nacional.
— Não estamos dando alarde muito grande (ao estudo), porque o objetivo não é questionar o que ficou para trás.
Segundo ele, o PSDB quer entender se existem vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação para apresentar aos demais partidos.
— Nossa ideia é convidar os demais partidos para, a partir do segundo semestre, fazer um grande debate e a apresentação desse trabalho e das eventuais vulnerabilidades constatadas. Isso para que possamos avançar para um sistema que preserve ao eleitor um avanço (a urna eletrônica), mas que garanta minimamente a sua conferência quando a Justiça Eleitoral achar que é necessário.
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Aécio afirmou que o questionamento da urna não seria uma "olhada no retrovisor" pelo fato de ter sido derrotado na eleição presidencial de 2014.
— Quando, depois das últimas eleições, buscamos uma auditoria do Tribunal Eleitoral, alguns acharam que aquilo era uma revanche, era uma tentativa de questionar o resultado eleitoral.
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O senador afirmou que foi "o primeiro brasileiro a reconhecer o resultado das urnas".
— O que buscamos fazer e, existe processo junto ao TSE, não é auditoria das urnas, é compreensão das urnas sobre a vulnerabilidade do sistema.