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Bolsonaro dobra o número de seguidores no Twitter em 2019

Presidente saltou de 2,8 milhões para 5,6 milhões de seguidores. Ao todo, a família (Carlos, Eduardo e Flavio) teve um aumento de quase 70% 

Brasil|Do R7

Bolsonaro saltou de 2,8 milhões para 5,6 milhões de seguidores no Twitter
Bolsonaro saltou de 2,8 milhões para 5,6 milhões de seguidores no Twitter Bolsonaro saltou de 2,8 milhões para 5,6 milhões de seguidores no Twitter

O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos políticos — Carlos, Eduardo e Flávio —, juntos, ganharam milhões de seguidores no Twitter durante o primeiro ano de mandato do governo, um aumento de quase 70% em relação ao que apresentavam no início de 2019. Bolsonaro dobrou o número de seguidores no período, saltando de 2,8 milhões para 5,6 milhões.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) aumentou seus seguidores em 109%, chegando a 1,5 milhão, enquanto o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) cresceram em 81% e 77%, respectivamente, o número de perfis que o seguem na rede social — alcançando 1,8 milhão e 1,5 milhão, respectivamente. O levantamento foi feito pelo DAPP (Departamento de Análise de Políticas Públicas) da FGV a pedido do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Impopular" no Twitter e até se tornar presidente do Senado um desconhecido do "grande público", Davi Alcolumbre (DEM-AP) aumentou quase em seis vezes seu número de seguidores na rede social durante seu primeiro ano à frente da Casa. Em 1º de janeiro de 2019, Alcolumbre contava com 30.635 seguidores, já no primeiro dia de 2020, a conta oficial do senador registrava 182 mil seguidores, segundo o levantamento. Apesar da elevação, Alcolumbre ainda está muito atrás de figuras políticas consideradas populares na rede social.

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Outros que aumentaram significativamente seus seguidores no microblog no ano passado foram o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Witzel saltou de 41,3 mil para 184,5 mil — aumento de 347% — e Maia foi de 46,3 mil para 251 mil, mais que o quíntuplo do que tinha no início de 2019.

Entre as figuras políticas analisadas pelo DAPP em relação ao aumento de seguidores no Twitter, a que mais chama atenção é a deputada Tabata Amaral (PDT-SP): a novata foi de "míseros" 9,6 mil seguidores para 260 mil, número quase 30 vezes maior. Tabata foi centro de uma polêmica ao comprar uma briga com seu partido votando a favor da reforma da Previdência.

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No campo da esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou em 145% seus seguidores entre o início de 2019 e o de 2020. O petista foi de 558,3 mil para 1,4 milhão de perfis que o seguem no Twitter. Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado à Presidência no segundo turno em 2018, aumentou seus seguidores em 48%, indo de 1,1 milhão para 1,7 milhão. Ciro Gomes (PDT) viu seus seguidores irem de 527,3 mil para 770,1 mil — 46% de aumento.

Alvo de uma campanha contrária da militância digital bolsonarista após o racha do PSL e o "rompimento" com o bolsonarismo, a ex-líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) teve um crescimento tímido: de 272,5 mil para 308,2 mil, apenas 13% de aumento. Porcentual ainda menor teve o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PSC), que aumentou seus seguidores em 8%.

Muito popular no Twitter em termos de número de seguidores, o apresentador de TV e possível presidenciável Luciano Huck manteve-se estável na casa de quase 13 milhões de seguidores.

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