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Bradesco nega contratação de serviços oferecidos por grupo investigado na Zelotes

Banco divulgou nota negando negociação com Carf sobre débito de R$ 3 bilhões com a Receita 

Brasil|

Bradesco nega participação de Trabuco em suposta reunião com integrantes do Carf
Bradesco nega participação de Trabuco em suposta reunião com integrantes do Carf Bradesco nega participação de Trabuco em suposta reunião com integrantes do Carf

O Bradesco informou que, por meio de seus advogados, irá apresentar seus argumentos jurídicos no âmbito na Operação Zelotes que investiga compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A Polícia Federal indiciou o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, no inquérito da operação. 

Em nota, o Bradesco afirma que não contratou os serviços prestados pelo grupo investigado por corromper integrantes do Carf. Além disso, a instituição lembra que foi "derrotada" por seis votos a zero no julgamento do Conselho.

Sobre o fato de executivos do banco terem conversado a respeito de um "contrato" para anular um débito de R$ 3 bilhões com a Receita Federal, conforme apontaram as investigações da PF, o Bradesco esclareceu que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado.

"O mérito do julgamento se refere à ação que o Bradesco perdeu em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins. Esta ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf. O Bradesco irá apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados. O Bradesco reitera seus elevados padrões de conduta ética e reafirma sua confiança na Justiça", destacou o banco em nota.

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Além de Trabuco, outros dois executivos do Bradesco também foram indiciados pela PF. São eles, conforme fontes ouvidas pelo Broadcast: o vice-presidente do banco, Domingos Abreu, e Luiz Carlos Angelotti, diretor de Relações com Investidores da instituição.

A PF também indiciou o auditor da Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre os integrantes do esquema e o comando do banco. A conclusão do inquérito relativo ao Bradesco já foi encaminhado pela PF ao Ministério Público Federal, que pode ou não apresentar denúncia à Justiça Federal.

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