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Câmara atinge quórum para votar intervenção federal no Rio

Sessão começou com pouco mais de 100 deputados no plenário e está sendo acompanhada pelo ministro da Defesa

Brasil|

Relatora apresentou parecer favorável à intervenção
Relatora apresentou parecer favorável à intervenção Relatora apresentou parecer favorável à intervenção

Começou na noite desta segunda-feira (19) a sessão plenária da Câmara para apreciar o decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro. A sessão já atingiu o quórum mínimo de 257 parlamentares no plenário e está sendo acompanhada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Parlamentares se revezam na tribuna a favor e contra a medida anunciada na sexta-feira passada pelo presidente Michel Temer. A relatora Laura Carneiro (MDB-RJ) é aguarda para iniciar a leitura do parecer favorável à intervenção.

Para o decreto ser aprovado, é necessário maioria simples dos votantes. Se aprovado, o decreto seguirá para apreciação do Senado.

Ao ler seu parecer, a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) defendeu o decreto. A parlamentar apresentou um relatório com indicações ao governo federal para que o projeto complementar que regulamentará a intervenção reforce o orçamento estadual na área e garanta que os militares empregados nas ações tenham poder de Polícia.

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Em seu parecer, de aproximadamente 14 páginas, a deputada sugere que o projeto complementar da intervenção traga o mesmo status da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), onde os militares empregados atuam com poder de Polícia sem o risco de serem julgados futuramente por qualquer ato fora da Justiça Militar.

Como não pode emendar o texto vindo do Executivo, Laura recomenda que o governo garanta no projeto complementar recursos para as ações da intervenção ao longo dos 10 meses e que garanta no orçamento de 2019 verba para a segurança e para ações sociais no Estado. "É preciso que o presidente envie os instrumentos que garantam a execução das ações", pregou a deputada.

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Laura disse que na eventualidade de outros Estados pedirem os mesmos recursos no orçamento de 2019, o tema poderá ser discutido diretamente com o governo ou na CMO (Comissão Mista de Orçamento) do Congresso. Ela defende que o Rio tenha hoje essa garantia financeira, já que 96% dos recursos estaduais para a área de segurança é gasto com o pagamento de salários de servidores.

A deputada disse que apesar de ser uma medida de exceção, o Rio está em uma espécie de "UTI" e que essa é a última esperança para a população fluminense. "Será que tem algum Estado onde o Estado não consegue entrar numa área? Existe algum outro?", questionou.

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