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Comissão da Câmara prevê rejeição de proposta do voto impresso

Deputados se reúnem nesta sexta para votar o parecer do relator. Publicamente, 11 partidos já se posicionaram contra a PEC

Brasil|Do R7

TSE apresentou sistema eletrônico de votação à comissão especial em 21 de junho
TSE apresentou sistema eletrônico de votação à comissão especial em 21 de junho TSE apresentou sistema eletrônico de votação à comissão especial em 21 de junho

A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar o voto impresso obrigatório já nas eleições de 2022 se reúne nesta sexta-feira (16), às 15h, para apreciar o parecer do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).

Publicamente, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) é rejeitada por dirigentes de 11 partidos políticos, e o texto tende a ser derrotado o colegiado.

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Se passar, o texto vai a plenário, onde deverá ser ser votado em dois turnos em cada uma das casas legislativas. Para valer, a PEC precisa ter no mínimo 308 votos na Câmara e 49 no Senado. O prazo para ser implantada nas eleições do ano que vem é outubro.

Barros votou favoravelmente à PEC, uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, que afirma que o sistema de urnas eletrônicas não é seguro, embora ainda não tenha apresentado prova de fraudes. A ideia dos governistas é que o sistema seja híbrido, com a impressão do voto registrado na urna eletrônica, o que permitiria auditoria no resultado das eleições.

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Proposta quer impressão de voto dado na urna eletrônica
Proposta quer impressão de voto dado na urna eletrônica Proposta quer impressão de voto dado na urna eletrônica

No último dia 5, a comissão especial, formada por 32 deputados, encerrou a discussão sobre o relatório. Oito deputados da oposição apresentaram votos em separado em que pedem a rejeição da proposta e defendem a manutenção da urna eletrônica atual. Houve pedido de vista (mais tempo para analisar o tema) conjunto do texto e a votação foi adiada.

Nesta quinta, líderes do governo tentaram aprovar, por meio de requerimento, vetar sessões de comissões especiais entre 16 e 20 de julho. Porém, não houve quórum no plenário para validar a manobra. Antes, no início da semana, houve outra tentativa da comissão de adiar a decisão para agosto, mas a oposição se mobilizou e saiu vencedora novamente.

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O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, já passou horas debatendo o assunto com os parlamentares, chegou a afirmar que a medida representa um "retrocesso", mas que, uma vez aprovado, o novo sistema será adotado.

Com Reuters e Estadão Conteúdo

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