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Crise hídrica no Brasil preocupa 90% dos empresários, diz CNI

Levantamento com empresas também apontou que 98% dão como certo novo aumento do preço da energia no Brasil

Brasil|Do R7

Parte dos empresários também tem medo de um possível racionamento de água
Parte dos empresários também tem medo de um possível racionamento de água Parte dos empresários também tem medo de um possível racionamento de água

A crise hídrica que atinge o Brasil preocupa nove em cada dez empresários, de acordo com levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 572 empresas. Destes que se preocupam com a crise, o 83% tem como maior medo é de novo aumento no custo de energia, outros 63% se dizem preocupados com o risco de racionamento e 61% com a possibilidade de instabilidade ou de interrupções no fornecimento de energia.

Em relação a essas possibilidades, 98% acreditam que haverá aumento do preço da energia e 62% consideram como provável ou certo que haverá racionamento ou restrições de fornecimento de energia em 2021.

Parte menor dos empresários também manifesta preocupação com a possibilidade de racionamento de água (34%), aumento no custo da água (30%) e na instabilidade ou interrupção no fornecimento de água (23%).

Mais da metade (52%) acredita que a crise hídrica reduzirá a competitividade de suas empresas. Segundo os dados, 39% consideram essa situação provável e 13% dizem que a perda de competitividade ocorrerá com certeza.

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“Há uma preocupação clara com o risco de racionamento e do aumento de custo da energia. Isso pode ter impacto na retomada da produção do segmento industrial, em um momento em que a indústria começa a recuperar a sua produtividade”, afirma o especialista em energia da CNI Roberto Wagner Pereira. 

“Esperamos que as medidas que vêm sendo adotadas pelo governo surtam o efeito esperado, no sentido de minimizar o risco de racionamento e evitar aumento de custo, para que a indústria consiga se recuperar prontamente dos enormes impactos gerados pela pandemia”, acrescenta o especialista da CNI.

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Soluções

Em resposta à crise, 34% dos empresários afirmam que intensificarão o investimentos em ações de eficiência energética. Outros 22% afirmam que pretendem mudar o horário de funcionamento de suas empresas para reduzir o consumo de energia em horário de pico em resposta à crise hídrica.

No entanto, quase dois terços das empresas consideram que implementar essa alteração de horário é difícil ou muito difícil. A medida foi sugestão do governo Bolsonaro, para evitar apagões nos horários de pico de energia. 

A consulta empresarial realizada pela CNI ouviu 572 empresas, sendo 145 de pequeno porte, 200 médias e 227 grandes. O campo foi realizado entre os dias 25 de junho e 2 de julho.

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