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Deputada ítalo-brasileira apura a rota de fuga de Pizzolato

Renata Bueno esteve na Argentina para coletar dados sobre eventual passagem de foragido

Brasil|

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato é o único foragido entre os condenados do Mensalão
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato é o único foragido entre os condenados do Mensalão O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato é o único foragido entre os condenados do Mensalão

A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno, eleita neste ano como uma dos quatro representantes ítalo-sul-americanos no Parlamento Italiano, esteve nesta sexta-feira (22) na Argentina em busca de dados sobre a eventual passagem, por aquele país, de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, condenado a 12 anos de prisão no caso do mensalão e foragido da Justiça do Brasil.

— Se existem responsabilidades neste caso, são do governo brasileiro, que não fez o que deveria ter feito para impedir a saída de Pizzolato.

Pizzolato, segundo algumas fontes, teria saído do Brasil pela fronteira com o Paraguai. Dali teria passado ao território argentino, de onde teria seguido para a Europa — possivelmente para a Itália, país do qual também possui a cidadania.

No entanto, segundo fontes administrativas argentinas, Pizzolato não passa pela Argentina desde novembro de 2009 com seus documentos oficiais brasileiros e italianos.

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Entre 2004 e 2009, ele fez seis visitas ao país e em quatro delas entrou com o documento brasileiro. Nas outras duas, com passaporte italiano.

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Fontes de áreas diplomáticas locais sustentam que Pizzolato não fez segunda via do passaporte italiano nos últimos tempos em Buenos Aires. O documento original foi apreendido — segundo indica a Polícia Federal brasileira — com o passaporte brasileiro.

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— Desconfio de que Pizzolato teria usado documentos falsos para sair.

Na segunda-feira (25), Renata, que é representante da USEI (Unione Sudamericana degli Imigrante), terá reunião em Roma com o ministro do Interior italiano, Angelino Alfano. Renata Bueno afirmou que a eventual fuga de Pizzolato para a Itália deveria ser rigorosamente investigada.

— O passaporte italiano não pode ser uma via para a impunidade

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