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Doria diz que defenderá apoio do PSDB ao governo Bolsonaro

"Não vamos pedir nada em troca, nem um ministério nem estatal", afirmou o governador eleito de São Paulo

Brasil|

Doria e Bolsonaro se reuniram em Brasília
Doria e Bolsonaro se reuniram em Brasília Doria e Bolsonaro se reuniram em Brasília

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse na tarde desta quarta-feira (7) que defenderá o apoio do PSDB a propostas do novo governo nas áreas econômica, institucional e social.

"Será o apoio às boas propostas. Não é neutralidade, nem oposição. Nas áreas econômica, institucional e de governo, os bons projetos terão o apoio do PSDB", disse após encontro com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

"Não vamos pedir nada em troca, nem um ministério nem estatal; nem desejamos", disse Doria.

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Na entrevista, Doria relatou que se encontrou hoje com 58 parlamentares do PSDB, entre eleitos e não eleitos, que manifestaram, segundo ele, o desejo de apoio do partido ao novo governo.

Ele disse ainda que não se apresentará como candidato a presidente do partido. "Não me apresentarei como candidato. Só acho que o PSDB precisa sair do elevador, do quinto andar e colocar os pés no chão da fábrica", disse. "Foi daí que vieram os votos de Jair Bolsonaro", completou.

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O governador eleito afirmou ainda, após o encontro, que é importante a ação conjunta dos Estados na área de segurança pública. "Defendemos ação conjunta com Polícia Federal e Exército, se for necessário", disse, acrescentando defender que líderes de facções criminosas sejam colocados em presídios federais.

Bancada

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Mais cedo, em um almoço com a bancada do PSDB na Câmara, Doria afirmou que "o PSDB, agora, vai ter lado e não ficará mais em cima do muro". Ele pediu aos deputados que aprovem a reforma da Previdência, se possível ainda neste ano, e ajudem o presidente eleito, Jair Bolsonaro, a governar.

Na contramão de Geraldo Alckmin, que prega a oposição do PSDB a Bolsonaro, Doria disse aos tucanos que o partido precisa pensar no futuro e, mesmo sem fazer parte do governo Bolsonaro, auxiliar o capitão reformado no Congresso.

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Presidente do PSDB, Alckmin esteve em Brasília nesta terça e quarta-feira, mas não participou do almoço com Doria e a bancada. O movimento de Alckmin é para articular um polo de resistência à hegemonia de Doria sobre o partido. Nessa iniciativa, ele conta com o apoio dos senadores Tasso Jereissati (CE) e José Serra (SP), entre outros.

"Não vamos fazer oposição simplesmente por fazer, mas, na minha opinião, deveremos ficar independentes em relação ao governo Bolsonaro", afirmou Tasso, cotado por partidos de oposição como pré-candidato à presidência do Senado, em fevereiro de 2019.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), eleito deputado, e o governador reeleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), também estiveram no almoço desta quarta-feira com Doria.

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