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‘Estamos juntas’, diz holandesa que acusou médium João de Deus

Zahira Lieneke Mous usou redes sociais nesta terça-feira (18) para mandar mensagem de apoio às 506 supostas vítimas de abusos sexuais

Brasil|Juliana Moraes, do R7

Holandesa manda mensagem de apoio para as vítimas
Holandesa manda mensagem de apoio para as vítimas Holandesa manda mensagem de apoio para as vítimas

A holandesa Zahira Lieneke Mous, uma das primeiras vítimas a denunciar João de Deus,usou as redes sociais na manhã desta terça-feira (18) para mandar uma mensagem de apoio para as 506 pessoas que denunciaram o médium ao MP-GO (Ministério Público de Goiás).

“Estamos juntas. Vamos brilhar mais ainda. Vamos trazer a luz onde há escuridão. Em sororiedade. #womenempowerment #estamosjuntas#somosmuitas #bringlight”, escreveu ela.

A força-tarefa do MP-GO (Ministério Público de Goiás), criada para investigar as acusações de abuso sexual contra João de Deus, recebeu até a noite desta segunda-feira (17) um total de 506 mensagens sobre a investigação.

Ainda de acordo com a força-tarefa, que identifica as potenciais vítimas de abuso sexual a partir das denúncias, registrou também o aparecimento de possíveis vítimas de mais três Estados: Ceará, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

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Além desses três, as denúncias se concentram nos Estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pará, Santa Catarina, Piauí e Maranhão. Também existem denúncias do exterior: Alemanha, Austrália, Bélgica, Bolívia, Estados Unidos e Suíça.

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O MP-GO também já recebeu 30 depoimentos formalizados, coletados em diferentes Estados do Brasil.

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Com o aumento das denúncias, a força-tarefa ganhou um reforço e agora é formada por seis promotores e duas psicólogas da equipe do MP. Uma delegada também foi incluída na equipe após reunião entre o MP e a Diretoria-Geral da Polícia Civil. 

O médium se entregou às autoridades no domingo (16) e nesta terça (18) a Justiça de Goiás pode decidir sobre o habeas corpus para transformar a decisão judicial de prisão preventiva em prisão domiciliar com tornozeleira.

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Outro lado

O advogado criminalista Alberto Toron, que representa João de Deus, "nega e recebe com indignação a existência dessas declarações" e acusações de abuso sexual contra o médium.

João de Deus também foi acusado pelo Ministério Público de sacar R$ 35 milhões após as denúnicas e a defesa também nega tal acusação. "O Ministerio Público vem falando em ocultação de valores e lavagem de dinheiro em razão do suposto 'saque' de RS 35 milhões do Banco por João de Deus. Em primeiro lugar, o relatório do COAF descreve o resgate de aplicações financeiras, não saque. Como sabem os promotores de justiça, não se lava dinheiro limpo, não se lava dinheiro que é seu e estava no banco. Sequer está claro se houve realmente movimentação nesse valor".

Ainda segundo o advogado criminalista, "a complexidade das suspeitas exige serenidade e tempo para que seja realizado um julgamento justo, imparcial e válido."

João de Deus se entregou às autoridades na tarde de domingo (16) em uma estrada vicinal, na BR-060, localizada no município de Abadiânia, após uma negociação entre o advogado criminalista Toron e o delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes.

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