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Ex-juiz Roberto Caldas é absolvido de acusações da ex-mulher

Em 2018, advogado renunciou da Corte Interamericana de Direitos Humanos após denúncias de estupro e violência doméstica

Brasil|Do R7

As três mulheres que acusam Roberto Caldas foram indiciadas por denunciação caluniosa
As três mulheres que acusam Roberto Caldas foram indiciadas por denunciação caluniosa As três mulheres que acusam Roberto Caldas foram indiciadas por denunciação caluniosa

A 1.ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios absolveu nesta quinta-feira (19) o advogado e ex-juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas, das acusações de violência doméstica, vias de fato, ameaça e tentativa de constrangimento ilegal feitas feitas contra ele por sua ex-mulher, Michella Marys Santana Pereira.

Em 2018, Michella acusou Caldas também pelos crimes de estupro, tentativa de homicídio, lesões corporais e psicológicas e injúrias, acusações das quais o advogado também foi absolvido. Na época, ela foi apoiada por outras duas mulheres que trabalhavam como empregadas domésticas para o casal.

As denúncias, junto com áudios que mostravam o advogado xingando a esposa e sendo ríspido, levaram à renúncia de Roberto Caldas da Corte internacional onde atuava.

As três mulheres, no entanto, foram indiciadas nesta sexta-feira (13) pela Polícia Civil pelo crime de denunciação caluniosa. O pedido veio a partir de gravações em áudio e mensagens obtidas durante as investigações, que indicam uma suposta armação delas contra o advogado e até o arrependimento de uma das empregadas pela denúncia. 

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Recentemente, o advogado também foi absolvido por supostamente ter usar um contrato de união estável com separação total de bens falso.

Em nota, o advogado Pedro Calmon, que representa as três mulheres indiciadas, classificou a decisão como "surpreendente". "A defesa de Michela ingressará no prazo legal com os Recursos Especial e Extraordinário, para que o caso seja revisto pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, instâncias nas quais tem convicção que essa equivocada decisão será revista", disse. 

"Recebo a já esperada absolvição em 2ª instância com alívio e serenidade", disse Caldas. "Foi muito difícil esperar e conviver nesses mais de três anos com a injustiça. A injustiça da condenação social por aparência, ou a base de provas corrompidas e divulgadas aos quatro ventos."

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