Os atuais gastos do Senado Federal com o cafezinho, de R$ 375 mil neste ano, vão na contramão dos cortes anunciados no início do ano pelo presidente da Casa, Renan Calheiros. Ele tomou uma série de medidas para economizar verbas públicas. Segundo a Casa, as ações vão gerar economia adicional de quase R$ 300 milhões até 2015.
Entre as medidas, está o bloqueio de 25% das funções comissionadas, que deve gerar uma economia de R$ 13 milhões por ano, e o corte de contratos de quatro áreas do Senado.
Senadores DF
Os dois senadores pelo Distrito Federal decidiram abrir mão da verba indenizatória. Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) arcam com os próprios gastos com gasolina, alimentação, aluguel de imóvel ou veículo, hospedagem, consultoria e comunicação. Em uma matéria no site do senador Rollemberg, ele justifica.
— Cada parlamentar tem que fazer esse julgamento, e qualquer utilização de verba deve ser feita da forma mais transparente possível, permitindo que a população conheça os gastos de seu parlamentar, e que possa julgá-lo no momento adequado.